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A luta de Paula por liberdade”


Em alusão à data da assinatura da Lei Áurea, celebrada em 13 de maio, o Poder Judiciário do Tocantins, por meio da Comissão Permanente de Gestão da Memória (CGM) e da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT), realiza, na próxima terça-feira, às 16h30, no auditório do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJTO), a abertura da exposição Vozes Silenciadas: A luta de Paula por liberdade. A mostra propõe uma imersão na história da escravidão no Tocantins, por meio da trajetória de Paula, mulher negra e escravizada que conquistou sua liberdade em 1858.

A exposição transcreve um documento histórico produzido no período do Brasil Colônia, no território onde hoje se localiza o estado do Tocantins. A iniciativa reafirma o compromisso institucional com o dever de memória e com a preservação de documentos históricos do acervo do Judiciário tocantinense. O evento é destinado a magistrados, servidores e ao público interessado em história, direito, justiça e memória.

A programação inclui ainda a apresentação da primeira edição do Diário da Justiça do Tocantins e do primeiro processo julgado pelo TJTO.

Após a abertura, será realizada a palestra O Massacre de Santa Maria de Taguatinga de 1851: escravidão, plantocracia e algoritmos de registro a partir de um caso em uma ‘terra de senhores de poucos escravos’, ministrada pelo professor doutor Ricardo Spíndola, docente do curso de Direito da Universidade Federal do Tocantins (UFT – Arraias). Doutor em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), mestre pela Universidade de Brasília (UnB) e graduado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Spíndola também foi pesquisador pós-doutoral no Instituto Max Planck de História e Teoria do Direito (Alemanha). Sua atuação destaca-se pela investigação das intersecções entre História do Direito, técnicas culturais, Constituição e religião.

Portal da Memória
Na ocasião, também será apresentado o Portal da Memória do Judiciário Tocantinense. Adaptado às normativas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname), o site reúne informações sobre as atividades de gestão da memória do Judiciário tocantinense desde sua criação, além de registros históricos dos séculos passados.



FONTE

Tribuna do Tocantins

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