Como medida adicional para eliminar o Aedes aegypti, a Secretaria Municipal de Saúde de Palmas (Semus) está realizando uma ação de bloqueio de transmissão na Quadra Arno 31 (303 Norte) para conter o mosquito causador da dengue, zika e chikungunya. Utilizando bombas costais motorizadas, os agentes de combate às endemias estão percorrendo a quadra e adentrando as residências para aplicar o produto nos imóveis. A aplicação se iniciou na quarta-feira, 11, e será finalizada na tarde desta quinta-feira, 12.
A atividade integra o conjunto de ações realizadas pela Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (DUVCCZ) para interromper a cadeia de transmissão das arboviroses em áreas com registro de casos. A aplicação do inseticida em ultrabaixo volume (UBV) está sendo realizada de forma direcionada, dentro dos imóveis, e por isso, é necessária a colaboração da população para permitir a entrada dos agentes.
Para Maria das Dores, moradora da quadra há mais de 30 anos, a ação traz alívio e sensação de cuidado por parte do poder público. “A gente limpa o quintal, mas é bom saber que tem esse reforço. Os agentes foram muito respeitosos e agradeço demais esse serviço porque eles estão trabalhando em prol da nossa saúde”. Ela contou que sua precaução foi por já ter vivenciado em casa as dores da doença. “Minha filha teve chikungunya já tem uns três anos, mas até hoje ela sofre com dores nas articulações.”
A bióloga e coordenadora de Vigilância e Controle Vetorial da UVCZ, Lara Betânia Araújo, explicou que o bloqueio de transmissão é uma ferramenta importante para impedir novos casos em locais onde o mosquito já circula. “O Aedes aegypti tem hábitos urbanos e se reproduz em pequenos recipientes com água. Quando agimos rápido diante dos casos, especialmente quando temos apoio dos moradores, conseguimos reduzir a densidade vetorial e proteger vidas”, destacou a especialista.
Prevenção
A Semus ressalta que a população deve continuar com os cuidados diários, como eliminar recipientes que acumulam água parada e manter os quintais limpos. Além disso, é fundamental permitir o acesso dos agentes nos imóveis durante as ações programadas. A aplicação do inseticida é feita apenas uma vez por imóvel, e, em caso de reações alérgicas, a orientação é procurar atendimento médico.
Texto: Rodrigo Marques
Edição: Juliana Matos
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