Com saberes que unem tradição, sustentabilidade e inovação, os artesãos do Tocantins estão entre os protagonistas do II Seminário Mãos que Promovem o Brasil, que ocorre de 5 a 7 de novembro, no Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (Crab), no Rio de Janeiro. O evento reúne representantes de todo o País para debater o futuro do artesanato nacional sob a perspectiva da bioeconomia, das mudanças climáticas e do design sustentável.
Inspirada no projeto Mosaico Amazônia Legal, a iniciativa apresenta o resultado de um amplo mapeamento cultural desenvolvido pelo Sebrae nos estados do Amazonas, Pará, Acre, Maranhão e Tocantins, regiões onde o fazer artesanal se confunde com o próprio modo de vida das comunidades.
Do Jalapão ao centro do Estado, os tocantinenses representam a diversidade e a potência criativa do território. Ilana Ribeiro Cardoso, da comunidade de Mumbuca, leva ao público a tradição do Capim Dourado e destaca o turismo de base comunitária como estratégia para preservar saberes ancestrais e fortalecer a economia local. Já Laudeci Ribeiro de Souza Monteiro, presidente da Associação Comunitária dos Artesãos e Pequenos Produtores de Mateiros, participa do painel sobre mudanças climáticas, onde compartilha a realidade dos artesãos diante da degradação ambiental e seus impactos diretos na disponibilidade do capim dourado.
Com uma proposta voltada à inovação, Wanderley Batista de Carvalho, fundador do projeto Pote de Ouro Arts, integra o painel “Juventude e o Artesanato Amazônico: Desafios e Inovação”. O artista busca aproximar os jovens da cultura tocantinense e ampliar o diálogo entre identidade e sustentabilidade.
Para a analista do Sebrae Tocantins Celina Soares, a presença dos artesãos no seminário reforça a relevância do Estado no cenário nacional do artesanato sustentável. Segundo ela, o Tocantins leva para o evento um exemplo concreto de como tradição e inovação podem caminhar juntas. “As experiências locais inspiram outros territórios e fortalecem a economia criativa da Amazônia Legal. Podemos afirmar que o seminário além de ser um encontro, é também um espaço de troca e reconhecimento dos saberes que moldam a cultura brasileira e, nesse contexto, o Tocantins reafirma seu papel como guardião de práticas artesanais que resistem, se reinventam e apontam novos caminhos para o desenvolvimento sustentável”, pontua.
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