Tradicional escola de samba da Barra Funda já está há uma década no Grupo de Acesso e tenta reviver os tempos áureos que a consagraram como uma das grandes agremiações do carnaval paulista
Tradição e costumes passados de geração em geração. Esses são os pilares que sustentam o Camisa Verde e Branco, carinhosamente conhecido como “Trevo da Barra Funda“, uma das mais tradicionais e conhecidas escolas de samba de São Paulo. Há anos, a família de Inocêncio Tobias, fundador da escola, faz parte da administração, mesmo que não seja diretamente na presidência. Além de ser uma das mais tradicionais, a agremiação é uma das maiores campeãs, com 9 títulos: 1974, 1975, 1976, 1977, 1979, 1989, 1990, 1991 e 1993. A história é de glória e conquistas, mas os últimos anos vem sendo difíceis e, há uma década, a agremiação está no Grupo de Acesso do Carnaval paulista. O Camisa Verde e Branco paga um preço caro por manter a tradição, é o que acredita a presidente Erica Ferro. “Está muito difícil. O carnaval mudou muito, não é mais o (mesmo) de 20 anos atrás. A comunidade mesmo não aceita, porque é uma escola de tradição e é difícil, mas estamos trabalhando nisso. A gente não desfila mais como antigamente, estamos engessados para desfilar”, diz Ferro. Frequentadora da quadra desde seus 7 anos, quando ia aos ensaios com seu pai, Erica assumiu o comando do Camisa há quatro anos. Desde que virou presidente, Erica tenta lidar com as dívidas da escola. Com determinação, ela enfrenta as dificuldades diariamente. “Eu costumo dizer uma coisa: Eu não corro do problema, corro para cima do problema para resolver. Comigo é assim”, continuou a presidente.
A situação de pobreza no Brasil tem aumentado nos últimos tempos. Atualmente, mais de 30 milhões de pessoas passam fome no país. Milhões de brasileiros vivem na periferia e levam uma vida difícil. É baseada nessa luta diária que o Camisa Verde e Branco criou o enredo “Invisíveis”, baseado no artigo 6º da Constituição, que estabelece que todos os cidadãos brasileiros devem ter acesso aos direitos, como educação, saúde, moradia e liberdade. O carnavalesco Renan Ribeiro falou sobre a transformação dessa realidade em um enredo. “Esse enredo sendo levado para a Avenida por um povo periférico, que é a maior parte da comunidade do Camisa Verde e Branco, , contando a sua própria história, torna isso orgânico. Não é ruim ou triste, é só uma crônica diária. O mesmo povo que canta, dança e samba é o povo que sofre isso tudo”, diz Renan Os carros alegóricos levaram representações da realidade dos moradores da periferia e personalidades que lutaram e lutam por igualdade social, racial e por direitos das pessoas LGBTQIA+.
*Com informações da repórter Camila Yunes
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