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China anuncia encontro entre Xi Jinping e Putin para discutir ‘cooperação estratégica’


Segundo o Kremlin, presidente chinês visitará a capital russa entre segunda-feira e quarta-feira; essa será a primeira visita de Xi ao país vizinho desde o início da guerra contra a Ucrânia

Sergei BOBYLYOV / SPUTNIK / AFP)
Último encontro entre os chefes de Estado aconteceu em setembro, quando participaram de uma reunião regional de segurança no Uzbequistão

O governo da China anunciou que o presidente Xi Jinping irá se encontrar com Vladimir Putin, presidente da Rússia, em Moscou na próxima semana para discutir uma “cooperação estratégica” entre as duas nações. Essa será a primeira visita do mandatário chinês ao vizinho desde o início da guerra contra a Ucrânia, em fevereiro de 2022. Segundo o Kremlin e o Ministério das Relações Exteriores da China, Xi Jinping estará na Rússia entre segunda-feira e quarta-feira. O Kremlin confirmou que Putin convidou o mandatário chinês para um almoço individual na segunda, antes das conversas formais marcadas para terça-feira, 21. O Ministério das Relações Exteriores chinês disse que a visita de Xi é uma “visita pela paz” destinada a “praticar o multilateralismo […] melhorar a governança global e contribuir para o desenvolvimento e progresso do mundo”. “A China enfatizará sua posição justa e objetiva sobre a crise ucraniana e desempenhará um papel construtivo na promoção das negociações de paz”, disse Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China. Em nota, o Kremlin explicou que a cooperação entre as duas nações será tratada no encontro e que “importantes documentos bilaterais serão assinados”.

A última visita de Xi à Rússia aconteceu em 2019. Por sua vez, Putin compareceu à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim em 2022. Os dois chefes de Estado também se encontraram em uma reunião regional de segurança realizada em setembro do ano passado no Uzbequistão. A visita de Xi acontecerá aproximadamente 13 meses depois da invasão russa na Ucrânia, evento que isolou o governo russo internacionalmente. A China não condenou a invasão, se apresentando como um Estado neutro e sendo criticada por líderes do Ocidente. Os Estados Unidos acusaram a China de considerar a entrega de armas à Rússia, o que Pequim negou veementemente. Em um documento de 12 pontos divulgado no mês passado sobre a guerra na Ucrânia, a China pediu diálogo e respeito pela integridade territorial de todos os países.

*Com informações da AFP





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Tribuna do Tocantins

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