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Delação premiada de Élcio Queiroz amplia investigação do caso Marielle, diz Dino


Ex-bombeiro que cumpria pena em regime aberto foi preso pela PF no Rio

ANDRé RIBEIRO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Ministro da Justiça, Flávio Dino durante o Almoço-Debate LIDE, para debater o diálogo entre os setores público e privado no Hotel Palácio Tangará em São Paulo (SP)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que a operação conduzida nesta segunda-feira, 24, no Rio, teve como base delação premiada do ex-PM Élcio Queiroz, um dos presos por participação no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Segundo o ministro, Élcio apontou mais envolvidos no crime, entre eles o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o “Suel”, que cumpria pena em regime aberto e hoje foi preso novamente. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão com o objetivo de produzir novas provas para a investigação, de acordo com Dino. “Suel“ chegou a ser preso em 2020 e foi condenado em 2021 por atrapalhar as investigações. A delação teria apontado maior envolvimento dele no caso. De acordo com o Ministério Público do Rio, o ex-bombeiro era o dono do carro usado para esconder as armas usadas no crime.

“Nós respeitamos todas as investigações ocorridas, mas essa operação com as polícias permitiu mais união. Esse elemento é decisivo. Com a colheita de novas provas, ocorreu a delação premiada do Élcio, que abre nova esperança. E acrescenta essa participação decisiva de Maxwell“, afirmou Dino. “É indiscutível que o crime tem a ver com as milícias, mas até onde vai isso, não sabemos”, disse o ministro. “É um evento de enorme importância o que ocorreu hoje, fruto de muito trabalho, com a delação premiada, novos personagens, confirmação do crime seus executores. É uma resposta que o Estado brasileiro dá.”

Operação

Segundo as investigações, o ex-bombeiro também teria ajudado Ronnie Lessa a jogar as armas do crime no mar. O atentado contra a vereadora e o motorista completou 5 anos no dia 14 de março de 2023 e, até hoje, não há esclarecimentos sobre mandantes e motivação do crime. O policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de ter feito os disparos, e o ex-PM Élcio Queiroz, que estaria dirigindo o carro do qual os tiros foram efetuados, estão presos desde 2019 e serão julgados pelo Tribunal do Júri.





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Tribuna do Tocantins

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