Segundo delação premiada, Maxwell Simões Correa teria participado do assassinato da vereadora e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018
A Justiça do Rio de Janeiro determinou a prisão preventiva e a transferência para um presídio federal do ex-sargento do Corpo de Bombeiros Maxwell Simões Correa, conhecido como “Suel”, suspeito de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A decisão foi tomada pela 4ª Vara Criminal da capital carioca e leva em conta as provas apresentadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) que apontam a ligação do ex-bombeiro com o caso. Na decisão, o juiz determinou que Maxwell deve ser transferido para um presídio de segurança máxima fora do Estado. Até lá, ele deve ficar preso no presídio de Bangu I. “[…] Por todos esses motivos decreto, com base no Código de Processo Penal a prisão preventiva de Maxwell Simões Correa, com validade de 20 anos para um estabelecimento penal federal de segurança máxima, a ser indicado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão do Ministério da Justiça”, diz a decisão.
As provas que levaram à decisão e indicaram a participação de Maxwell tiveram como base a delação premiada do ex-policial Élcio de Queiroz. A relação entre Maxwell e Ronnie Lessa, preso e acusado de disparar contra Marielle e Anderson Gomes. O ex-bombeiro teria participado da troca de placas do veículo usado no crime e jogado fora cápsulas e munições utilizadas no assassinato. Além disso, ele teria atuado para garantir o desmanche do carro. Élcio disse que Maxwell era responsável por manter financeiramente sua família, além de arcar com sua defesa, no intuito de evitar o rompimento entre as partes. O patrimônio do ex-bombeiro é incompatível com sua condição financeira e investigações apontam participação em organização criminosa.
Na segunda-feira, 24, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que Élcio confessou ter dirigido o carro que foi usado no crime e confirmou que Lessa foi o responsável por disparar contra Marielle e Anderson. “Nós respeitamos todas as investigações ocorridas, mas essa operação com as polícias permitiu mais união. Esse elemento é decisivo. Com a colheita de novas provas, ocorreu a delação premiada do Élcio, que abre nova esperança. E acrescenta essa participação decisiva de Maxwell. É indiscutível que o crime tem a ver com as milícias, mas até onde vai isso, não sabemos”, afirmou o ministro.
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