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Justiça do RN aceita denúncia do MP e sete pessoas viram rés por lavagem de dinheiro do tráfico com fazendas e igrejas


Investigações apontam que o esquema é liderado por um dos líderes do PCC, que está preso em Brasília; suspeita é de que o grupo teria movimentado mais R$ 23 milhões

MPRN/Divulgação

Operação Plata foi deflagrada no dia 14 de fevereiro deste ano

A Justiça do Rio Grande do Norte aceitou a denúncia do Ministério Púbico (MP) contra um grupo investigado por utilizar o dinheiro proveniente do tráfico de drogas com igrejas e fazendas. Sete pessoas se tornaram rés por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Segundo o MP, o esquema é liderado por Valdeci Alves dos Santos, conhecido como “Colorido”. Ele é um dos chefes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e que atualmente está preso na Penitenciária Federal de Brasília. No dia 14 de fevereiro deste ano, o MP-RN deflagrou a Operação Plata, que investigou o grupo criminoso, suspeito de movimentar mais de R$ 23 milhões. A suspeita é de que dinheiro era utilizado na compra de imóveis, rebanhos bovinos e até com o uso de instituições religiosas.

Segundo a denúncia, os réus se associaram com objetivo de lavar o dinheiro por meio da aquisição e transmissão de imóveis, depósitos não identificáveis e a distribuição de dinheiro em espécie. A investigação aponta ainda que indivíduos com nenhuma ou quase sem renda declarada movimentaram milhões, sem qualquer justificativa. Além disso, os envolvidos conversam sobre como manter um dos “negócios” ativo após um de seus membros ser preso por portar documento falso. Segundo o MP, o alvo dos criminosos era o Rio Grande do Norte. Entretanto, “envolviam agentes domiciliados em mais de um terço das unidades federativas brasileiras”.  Na ocasião, foram cumpridos sete mandados de prisão e 43 de busca e apreensão  nos Estados do Rio Grande do Norte, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará e Paraíba, e ainda no Distrito Federal. Segundo apuração do próprio MP, o esquema existe há duas décadas. A ação contou com o apoio da Polícia Militar (RN) e dos Ministérios Públicos de cada Estado onde houve a ação, além do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). A Jovem Pan tenta contato com a defesa de Valdeci.





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Tribuna do Tocantins

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