A manhã deste sábado, 5, foi de movimento nas Unidades de Saúde da Família (USFs) Arno 41 (403 Norte), Arno 33 (307 Norte), Arso 111 (1103 Sul) e no Hospital Veterinário do Ceulp/Ulbra. Nesses quatro pontos estratégicos, a Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (Semus), realizou um mutirão de encoleiramento de cães com coleiras impregnadas com inseticida, como estratégia de prevenção à leishmaniose visceral canina (calazar).
A ação teve como foco os cães de moradores de quadras específicas das regiões norte e centro-sul da Capital. Em cada ponto de atendimento, os tutores puderam realizar a troca da coleira dos seus animais ou colocá-la pela primeira vez. A coleira tem validade de seis meses e deve ser substituída regularmente para garantir a eficácia da ação repelente contra o inseto transmissor da doença.
A médica veterinária da Semus, Benta Figueiredo, explicou a importância da adesão da população à iniciativa. “O encoleiramento estratégico é uma medida eficaz para a prevenção da leishmaniose visceral, protegendo os cães e, consequentemente, os próprios moradores. A cada ciclo, a tendência é a redução da ocorrência da doença nas áreas atendidas”, explicou.
Durante o mutirão, muitos tutores destacaram a praticidade da ação descentralizada, que aproxima o serviço das comunidades. Moradora da Arno 41 há 20 anos, a professora Cinthia Morais Ferreira Gama, levou a cachorrinha Luna, de apenas nove meses, para colocar a coleira pela segunda vez. “Fiquei sabendo da ação pelo site da Prefeitura e achei excelente a divulgação. É bom ver que a quadra está sendo contemplada com esse tipo de serviço”, disse.
A dona de casa Aracy Gonçalves da Silva, de 53 anos, também compareceu com o cãozinho Ted, de cinco anos, para trocar a coleira. “Vi a informação no Instagram e em portais de notícia. Já aproveitei para atualizar a coleira dele e manter tudo em dia, até a vacina da raiva ele já tomou”, contou.
Já a assistente administrativa Andreia dos Santos Ferreira destacou o papel dos canais comunitários na divulgação da ação. “Fiquei sabendo pelo grupo da quadra. Achei ótimo não precisar ir até o UVCZ para trocar a coleira do Simon. Isso mostra a acessibilidade e o cuidado da Prefeitura com a população”, avaliou.
Sobre a coleira
Os tutores ainda devem estar atentos para garantir que as coleiras não sejam perdidas antes da próxima troca, que ocorrerá em um período de seis meses. A redução da prevalência da doença é observada após o uso contínuo dessa estratégia por dois anos, equivalente a quatro ciclos de trocas das coleiras.
Texto: Rodrigo Marques
Edição: Lorena Karlla Mascarenhas
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