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Padre preso após acusação de estupro é internado com princípio de AVC em Pernambuco


Airton Freire deu entrada no hospital devido a uma crise de hipertensão, mas precisou ser transferido de unidade depois que seu quadro clínico se agravou

Reprodução/Instagram/padre_airton
Padre Airton Freire está internado no Real Hospital Português, em Recife

O padre Airton Freire, que enfrenta uma acusação de estupro, foi transferido para o Real Hospital Português, em Recife, neste domingo, 23, devido ao agravamento de suas condições de saúde. Preso preventivamente desde o último dia 14 de julho, o sacerdote de 63 anos já havia sido levado na tarde de sábado, 22, para o Hospital Memorial Arcoverde, em Arcoverde, no sertão de Pernambuco, após uma crise de hipertensão. A assessoria do atual hospital em que o padre se encontra confirmou a transferência, mas informou não ter autorização para divulgar o seu estado de saúde. Segundo informou a assessoria de Ariton a veículos de imprensa locais, a transferência para a capital foi decorrente de “um princípio de acidente vascular cerebral que requer cuidados especializados”.

O padre foi acusado de estupro pela personal stylist Sílvia Tavares de Souza, uma fiel que frequenta a igreja que comandada pelo padre em Arcoverde. De acordo com a vítima, o crime teria ocorrido em agosto do ano passado, na sede da Fundação Terra, uma instituição criada pelo religioso para atender pessoas socialmente vulneráveis. Segundo o Ministério Público de Pernambuco, que pediu a prisão preventiva do padre, há cinco inquéritos policiais abertos contra ele. Na denúncia, Sílvia afirma que um motorista e segurança do padre a ameaçou com uma faca e a forçou a ter relações sexuais com ele, por ordem do religioso, que se masturbou enquanto assistia à cena. 

Moradora do Recife, ela contou ter conhecido o padre em 2019, quando buscava ajuda para tratar uma depressão. O Ministério Público, que pediu a prisão do suspeito, disse que a medida cautelar é necessária para garantir a continuidade da investigação, afastar o risco de novos delitos e assegurar a proteção às vítimas que procuraram a tutela do Estado. Três promotores foram designados para acompanhar o caso, que é tratado como sigiloso pela Justiça. A Diocese de Pesqueira, a qual o padre Airton é vinculado, afastou o clérigo do exercício da função sacerdotal.

*Com informações do Estadão Conteúdo.





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Tribuna do Tocantins

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