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Petrobras cria grupo de trabalho para aprofundar investigações de denúncias de assédio


Anúncio foi feito em meio a aumento do número de denúncias de ocorrências dos crimes de assédio, importunação e abuso sexual na estatal

ALLISON SALES/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, espera divulgar os resultados do grupo de trabalho no próximo dia 20 de abril

A Petrobras anunciou a criação de um grupo de trabalho interno para melhorar o recebimento e tratamento de denúncias de assédio, importunação e abuso sexual dentro da empresa. O grupo de trabalho será coordenado por uma gerente executiva da área de Segurança, Meio-Ambiente e Saúde. Ela vai se reportar diretamente à diretoria executiva da empresa. Ao longo dos últimos dias surgiram informações sobre casos de importunação, abuso e assédio dentro da estatal. Um dos casos já está sendo investigado pelo Ministério Público Federal (MPF), que ofereceu denúncia à Justiça fluminense. Um ex-funcionário do Centro de Pesquisas da Petrobras teria esfregado partes de seu corpo em uma funcionária da área de limpeza, o que gerou a denúncia, que foi analisada internamente pela petroleira. Casos do tipo têm se multiplicado e estariam sendo tratados em conversa com funcionários que passaram por alguns tipos de constrangimento.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, espera divulgar os resultados do grupo de trabalho no próximo dia 20 de abril. Ele disse se solidarizar com todas as mulheres vítimas dos crimes e prometeu ação rigorosa da empresa contra os homens que tem esse tipo de atitude. “Uma das providências que solicitei aos nossos gestores foi uma análise dos nossos mecanismos de prevenção e combate ao assédio e discriminação nos ambientes de trabalho. […] Vamos dar atenção às violências psicológicas e até físicas que tenham ocorrido no passado ou possam vir a ocorrer nos nossos ambientes de trabalho”, disse Prates. A Petrobras reforçou que já existe um canal para denúncias de funcionários. No entanto, essas funcionárias têm alegado que há uma demora muito grande na investigação dos casos e que a maioria termina sem uma punição.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga





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Tribuna do Tocantins

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