A presidente da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão do Tribunal de Justiça do Tocantins (CPAI/TJTO), desembargadora Ângela Haonat, participou na última sexta-feira (12/9) do 1º Simpósio de Neurodivergências e suas Interfaces no Tocantins (Sinitoc). Promovido pela Afya Faculdade de Ciências Médicas de Palmas, o evento reuniu especialistas em saúde, educação, direito e representantes da sociedade civil para discutir inclusão, políticas públicas e práticas inovadoras voltadas a pessoas neurodivergentes.
“Para mim, que também sou docente, é especialmente gratificante participar de um evento em ambiente acadêmico, um espaço onde o conhecimento é produzido, debatido e compartilhado. Para o Poder Judiciário, esse debate é especialmente importante: quanto mais compreendemos a diversidade humana, mais preparados estaremos para garantir direitos, promover acessibilidade comunicacional e reduzir barreiras que dificultam o acesso à Justiça”, pontuou a presidente da CPAI, desembargadora Ângela Haonat.
Com uma programação voltada à discussão de temas diversificados, o espaço de discussão e troca de experiências contou com especialistas como a doutora em Saúde Comportamental Integrada pelo Cummings Graduate Institute for Behavioral Health Studies e mestre em Comportamento Aplicado pelo Florida Institute of Technology (EUA), Valéria Parejo, que abordou práticas internacionais baseadas em ciência.
Palestras, mesas-redondas e oficinas envolvendo temáticas de inclusão, acessibilidade, garantias legais das pessoas neurodivergentes, saúde mental e abordagens terapêuticas integradas e educação inclusiva foram o norte das discussões encerradas no sábado (13/9), fortalecendo a teoria e prática.
“Ao promover um espaço de diálogo como este, o Sinitoc nos convida a avançar para além do conceito de inclusão formal, buscando compreender e respeitar as necessidades reais das pessoas neurodiversas”, destacou a secretária executiva da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CPAI/TJTO), Patrícia Urcino Idehara.
A servidora do TJTO, assistente social Maria Clara Rezende, também acompanhou a magistrada no espaço de trocas de vivências.
Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão – CPAI
Instituída pela Resolução TJTO nº 26/2021, a CPAI é composta por magistrados(as), diretores(as) e servidores(as) de diversas áreas do TJ, com a missão de propor e assessorar a execução de medidas que promovam a inclusão no âmbito do Poder Judiciário tocantinense.