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Agentes comunitários de saúde de Palmas participaram nesta quinta-feira, 03 de maio, de uma capacitação oferecida pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) para que possam colaborar mais efetivamente com as notificações de casos de violência na capital. 

O curso é uma iniciativa do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Crimes e Atos Infracionais Violentos (Navit) e pretende capacitar cerca de 400 agentes comunitários, divididos em três turmas. Os próximos cursos acontecem nos dias 07 e 08 de maio.

Coordenadora do Navit, a promotora de Justiça Cynthia Assis de Paula falou sobre a importância da colaboração dos agentes no reconhecimento de casos de violência e destacou que a Política Nacional de Promoção da Saúde reafirma como uma de suas prioridades o enfrentamento das violências. “Estes profissionais são de grande importância para a descoberta da violência e o encaminhamento das vítimas a  serviços de acolhimento como o NAVIT, porque eles estão no dia a dia das comunidades e vão até às residências”, disse. 

Para a agente de saúde Francisca Tavares, que trabalha na região norte da capital, falta retorno aos agentes sobre as medidas tomadas para os casos que eles relatam. Ela e outros agentes informaram à promotora de Justiça que, na maioria das vezes, eles informam essas ocorrências durante a reunião da equipe de saúde da família, mas que não sabem se estas notificações foram feitas ou que providências foram adotadas. 

“A gente começa um trabalho, mas quando passa da nossa alçada é como se ele deixasse de existir. Então, estamos lá todo mês fazendo visita àquela família e vendo aquele problema continuar da mesma forma e isso nos dá uma sensação de impotência. Por isso essa capacitação é importante, a notificação é importante, mas precisamos que não pare só aqui”, frisou a agente de saúde. 

Navit

Para que eles possam colaborar com esse trabalho de acolhimento e apoio às vítimas, foi realizada uma apresentação detalhada sobre a estrutura e funcionamento do Navit, pela assistente social do Núcleo, Lays Reis.

Por meio do Navit, o  MPTO oferece orientação jurídica e assistência psicossocial às vítimas de crimes e atos infracionais violentos, a Pessoas que sofreram dano físico, moral, patrimonial ou psicológico em decorrência de um crime ou ato infracional. 

Palestra

Os agentes também assistiram a uma palestra ministrada pelo professor doutor da Universidade Federal do Tocantins (UFT) Paulo Fernando de Melo Martins, que fez um resgate histórico e filosófico sobre os processos de violência e discriminação no Brasil. 

O evento teve o apoio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional – Escola Superior do Ministério Público do Tocantins (Cesaf-ESMP).

(Texto: Daianne Fernandes – Ascom MPTO)





FONTE

Tribuna do Tocantins

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