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Em uma noite de festa e de celebração à atuação da imprensa tocantinense, foram divulgados na sexta-feira, 27, os trabalhos vencedores do 6º Prêmio Ministério Público de Jornalismo.

Ao todo, foram distribuídos R$ 60 mil em prêmios. O evento, realizado no auditório do Ministério Público do Tocantins (MPTO), em Palmas, contou com a presença de profissionais da comunicação, procuradores de Justiça, promotores e servidores da instituição, além de representantes de entidades de classe e autoridades.

O procurador-geral de Justiça, Luciano Casaroti, enalteceu o trabalho dos jornalistas: “Vocês desempenham um papel muito importante e benéfico para a sociedade. Muitas vezes o Ministério Público inicia uma investigação a partir de denúncias de irregularidades reveladas em reportagens, que afetam o dia a dia da população. Isso faz a diferença. Este Prêmio é um reconhecimento ao valoroso trabalho da imprensa”.

Antes da cerimônia de premiação, o jornalista Francisco José, que trabalhou na Globo por 46 anos, ministrou a palestra “Desafios das grandes reportagens”, em que abordou sua trajetória e dividiu com o público presente as histórias vividas na produção de centenas de matérias produzidas pelo Brasil e pelo mundo.

A chefe da Assessoria de Comunicação (Ascom) do MPTO, Denise Soares Dias, afirmou que o Prêmio busca aproximar a instituição da imprensa e estimular o diálogo entre os jornalistas e os procuradores e promotores de Justiça.

“É gratificante ver que este projeto foi concluído com sucesso, conseguindo envolver os profissionais da imprensa, valorizar o jornalismo profissional e incentivar a produção de pautas focadas na defesa da cidadania e na promoção da Justiça”, afirmou Denise.

O presidente da Associação Tocantinense do Ministério Público (ATMP), que representa os membros da instituição, Pedro Evandro de Vicente Rufato, afirmou que a imprensa é imprescindível para a democracia. “É sempre bom ter uma imprensa livre e independente. Por isso temos a honra de participar, como parceiros, de mais um Prêmio de Jornalismo”, disse.

A presidente da Associação dos Servidores Administrativos do Ministério Público (Asamp), Alane Torres, falou sobre a relação entre a instituição e a sociedade. “Vocês, jornalistas, contribuem para levar o trabalho e as ações do Ministério Público à população. E isso é muito importante. Parabenizo todos os finalistas”, afirmou.

A presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins (Sindjor-TO), Alessandra Bacelar, agradeceu ao Ministério Público por “persistir” na realização do Prêmio e parabenizou os jornalistas que inscreveram seus trabalhos.

Sobre o prêmio

Foram inscritos, no total, 59 trabalhos nesta edição do prêmio. Para garantir a isonomia dos resultados, os finalistas foram avaliados por uma comissão julgadora composta por promotores de Justiça e profissionais da comunicação de outros estados, sem vínculo com o mercado de trabalho no Tocantins.

O tema do prêmio este ano foi “A atuação do MPTO na fiscalização das leis e na defesa dos direitos da sociedade”. Os valores da premiação contemplaram os três melhores trabalhos de cada categoria: R$ 6,5 mil ao 1º lugar, R$ 5 mil ao 2º e R$ 3,5 mil ao 3º. (João Pedrini)

Premiados

  1. Emerson Silva (“Instituições se unem para proteger o capim dourado”)
  2. Djavan da Costa Barbosa (“Comunidade escolar sofre com descaso do governo”)
  3. Karen Keller Barra de Oliveira (“Um novo caminho – Conquista do 1º emprego para egressos do Sistema Socioeducativo”)
  1. Jaqueline Vieira Moraes (“Mitos que matam – A luta pela vida das mulheres – Reconstruir para construir, desmistificar para avançar”)
  2. Isabel Cristina Lima Gonçalves (“Rede de atendimento as mulheres vítimas de violência é reforçada por núcleo do Ministério Público do Tocantins”)
  3. Marciley Alves Dias (“Falta de transporte coletivo em Porto Nacional dificulta a vida de estudantes”)
  1. Ana Paula Rehbein (“Desmatamento ilegal pode comprometer nascentes de rios em quatro estados, alertam ambientalistas”)
  2. Rafael Ishibashi (“Atuação do MPE muda legislação para educação inclusiva”)
  3. Aurora Fernandes (“Abuso infantil – Punição para um crime silencioso”)
  1. Patrício Reis Ferreira Lima (“Violência sexual na infância causa traumas para toda a vida – Tínhamos medo e guardamos o segredo pra gente”)
  2. Patrício Reis Ferreira Lima (“Vídeo de aluno fechando porta de ônibus com corda chama atenção para o transporte escolar no TO”)
  3. Letícia Queiroz de Freitas (“Racismo cresce no TO, mas falta de denúncias esconde quantidade real de crimes – Número é muito maior, diz promotora”)





FONTE

Tribuna do Tocantins

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