Prazo para o envio das informações é até o dia 28 de março; paralisação prejudicou 2,8 milhões de passageiros
O Procon notificou os aplicativos de transporte Uber e 99 por possíveis alterações de preços durante a greve do Metrô, em São Paulo, nesta quinta-feira, 24. A medida visa cobrar esclarecimentos das empresas após o órgão receber inúmeras reclamações de usuários dos aplicativos. O prazo para o envio das informações é até o dia 28 de março. Segundo o diretor de Atendimento e Orientação do órgão, Rodrigo Tritapepe, a iniciativa visa entender se houve alteração nas regras de cálculo. “O objetivo do Procon é entender se houve alguma alteração nos critérios de formação da chamada tarifa dinâmica, especificamente em função da greve, e que possa ter alterado a fórmula adotada normalmente pelas empresas; ou seja, uma regra de cálculo diferente daquela utilizada em dias normais e que já é de conhecimento dos clientes”, explicou. Segundo o órgão, as empresas devem informar quais foram os parâmetros utilizados na aplicação do preço dinâmico no dia da greve e se o critério dos cálculos foram os mesmo em dias normais. Outro ponto destacado pelo Procon é se o consumidor é informado sobre uma eventual alteração nos preços e como ela é repassada. A greve afetou cerca de 2,8 milhões de passageiros e terminou na manhã desta sexta-feira, 24.
Procurado pelo site da Jovem Pan, o Uber disse que apresentará as informações solicitadas pelo órgão dentro do prazo determinado. A empresa afirma que não houve alteração atípica no funcionamento do preço dinâmico, “ferramenta que tem o objetivo de equilibrar a oferta e a demanda por viagens em tempo real”. De acordo com o Uber, “quando a demanda por viagens, em uma determinada área, é maior do que o número de motoristas parceiros ativos na região naquele momento, o preço dinâmico é ativado automaticamente e o valor da viagem pode se tornar mais caro do que o habitual (em condições de equilíbrio de mercado)”. A empresa explica ainda que o preço dinâmico sempre é informado no aplicativo do usuário assim que a viagem é solicitada. O valor é aplicado visando incentivar a conexão de motoristas parceiros ao aplicativo e, ao mesmo tempo, que os “usuários consigam realizar uma viagem sempre que tiverem necessidade”. Segundo a empresa, quando o equilíbrio oferta-demanda é restabelecido, os preços voltam aos valores normalmente praticados.
A 99 esclareceu que o valor final da corrida leva em consideração a distância percorrida e o tempo de deslocamento do trajeto. Também é levado em conta a oferta e demanda de motoristas parceiros por região. Segundo a 99, o preço pode ser alterado por conta de variantes como excesso de trânsito, chuva ou aumento de solicitações de viagens. A empresa também confirmou que as informações solicitadas pelo Procon serão encaminhados dentro do prazo estipulado. “A empresa reforça ainda o seu compromisso com a sociedade, com a mobilidade acessível e com a transparência, tanto com passageiros quanto com motoristas, a partir de alertas dentro do app”, disse a empresa. “A plataforma é uma das soluções que colaboram com a mobilidade nas cidades e tem como compromisso garantir transporte acessível e de qualidade a seus usuários e motoristas parceiros”, finalizou.
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