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Professora da rede municipal de ensino de Palmas é finalista do Prêmio Professor Porvir 2024 | Prefeitura Municipal de Palmas


Professora da rede municipal de ensino de Palmas é finalista do Prêmio Professor Porvir 2024

Votação popular recebe votos até dia 28 de fevereiro

A professora da rede municipal de ensino de Palmas, Elisabete Pereira Carneiro, foi selecionada como finalista da 2ª edição do Prêmio Professor Porvir, promovido pelo Instituto Porvir. A iniciativa celebra práticas pedagógicas que fazem a diferença na educação brasileira e reconhece professores de escolas públicas e privadas de todo o país, com o objetivo de inspirar a comunidade educacional a experimentar novas formas de promover a aprendizagem.

O projeto ‘Capoeira na Educação Infantil: Por uma Educação Antirracista’, desenvolvido no Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) João e Maria, onde a professora Elisabete atua, visa promover valores antirracistas incorporando a arte da capoeira nas atividades educacionais. O projeto foi elaborado para proporcionar às crianças de cinco anos uma vivência na qual pudessem desenvolver aspectos motores, cognitivos e sociais, por meio de reflexões sobre temas atuais como racismo e diversidade cultural.

Os 30 finalistas da 2ª edição do Prêmio Porvir se destacaram entre mais de 900 projetos inscritos de todas as regiões do país. As inscrições abrangeram diversos temas e componentes curriculares, como matemática, robótica, educação socioemocional e equidade de gênero, em diferentes etapas da educação básica: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.

A votação popular da 2ª edição do Prêmio Professor Porvir recebe votos até o dia 28 de fevereiro neste link. Os vencedores serão divulgados no dia 10 de março.

Todos os premiados, de todas as categorias, serão contemplados com: um livro digital que reúne os relatos dos projetos vencedores; convite especial para o ‘Encontro com o Porvir’, evento anual que reúne educadores, especialistas e entusiastas da educação; passagem e hospedagem em São Paulo com todas as despesas pagas; e o selo ‘Professor Porvir’, tornando-se influenciador da educação.

Segundo a professora Elisabete, o projeto foi idealizado com a intenção de promover uma educação antirracista, abordando contextos dentro e fora da escola. “Nossa instituição tem pouquíssimas crianças negras, mas isso não significa que elas devam estar isoladas das realidades que vivemos enquanto sociedade. Precisamos construir, desde a infância, um espaço de convivência respeitosa e equitativa, onde todas as culturas sejam reconhecidas e valorizadas. Conhecer as culturas afro-brasileiras é essencial para cultivar respeito pelo outro, pelo diferente e pelo que pertence à nossa regionalidade”, destacou.

Disputando o prêmio na categoria Educação Infantil com outros quatro professores de diversas regiões do país, a educadora fala com orgulho da sua participação. “Estou muito feliz por ver esse projeto sendo reconhecido. Mais do que uma conquista, esse reconhecimento reforça a necessidade de uma educação que respeite, valorize e inclua todas as crianças, assegurando seu direito de crescerem em um ambiente que celebre a diversidade, promova a equidade e reconheça o corpo como parte fundamental do aprendizado”, disse, afirmando que espera que essa iniciativa inspire mais escolas a construírem espaços verdadeiramente inclusivos e transformadores. “Agradeço às crianças que fizeram parte deste projeto, que, com sua curiosidade, alegria e envolvimento, tornam cada experiência ainda mais significativa, bem como às famílias, que confiam no nosso trabalho e caminham conosco nessa construção coletiva”.

Para a diretora da Educação Infantil da rede municipal, Francielda Paulino, ter o projeto de uma professora do município como finalista deste importante prêmio é uma conquista significativa e motivo de orgulho. “O projeto da professora Elisabete é um marco, com práticas interativas que envolvem crianças da educação infantil e abordam a necessidade de desenvolvermos ações para uma educação antirracista desde cedo. A capoeira é uma herança cultural que, além de valorizar o pertencimento através da nossa história, fortalece práticas motoras nas crianças”, comemorou.

Texto: Iolete Marques

Edição: Denis Rocha



FONTE

Tribuna do Tocantins

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