O órgão possui liderança rotativa, que muda a cada mês seguindo a ordem alfabética dos países-membros; liderança russa foi criticado pela comunidade internacional por conta da guerra com a Ucrânia
Durante o mês da abril, a Rússia irá assumirá a presidência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). O órgão atua com um modelo de liderança rotativa, que muda a cada mês seguindo a ordem alfabética dos países-membros. Contudo, em meio à guerra entre a nação russa e a Ucrânia e os fortes ataques com bomba promovidos por Putin, a presença de um representante russo na liderança do conselho tem sido criticada. Na última quinta-feira, 30, a Ucrânia chamou a presidência russa do Conselho de Segurança da ONU de “piada de mau gosto”. O ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmitro Kuleba, realizou diversas declarações contra a ocupação do assento pelo país liderado por Putin. “A presidência russa do Conselho de Segurança das Nações Unidas é um tapa na cara da comunidade internacional. A Rússia usurpou seu lugar. Ela trava uma guerra colonial. Seu presidente é um criminoso de guerra procurado pelo Tribunal Penal Internacional por sequestro de crianças. Peço aos atuais membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas que impeçam qualquer tentativa da Rússia de abusar de sua presidência”, escreveu nas redes sociais.
Outros países também se posicionaram de forma contrária à presidência russa. “Um país que viola flagrantemente a Carta da ONU e invade seu vizinho não tem lugar no Conselho de Segurança. Infelizmente, a Rússia é um membro permanente do conselho, e não há um caminho legal viável para mudar esta realidade”, declarou o governo norte-americano. Para os Estados Unidos, a presidência da Rússia é algo “amplamente cerimonial”. Representante da Estônia na ONU, Rein Tammsaar, classificou a nova presidência como um ato “vergonhoso, humilhante e perigoso para a credibilidade e funcionamento eficaz do órgão” .
Contudo as críticas não abalaram representantes russos, que anunciaram que a delegação será comandada pelo chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov. Ele irá presidir uma reunião presencial do conselho e conduzir um debate sobre o Oriente Médio no final do mês. O primeiro encontro do grupo sobre a presidência russa será realizado a portas fechadas na manhã desta segunda-feira, 3. Posteriormente, será realizada uma coletiva de imprensa. Em meio à guerra, a Rússia afirma que enfrenta “o ocidente coletivo” e que é marginalizada por outras nações deste o início do confronto com a Ucrânia. O Conselho de Segurança conta 15 membros, sendo que apenas Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Rússia são permanentes e possuem poder de veto.
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