A Secretaria Municipal da Saúde (Semus), por meio da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ), realizou nesta segunda-feira, 14, uma ação de busca ativa pelo barbeiro, inseto transmissor da doença de chagas, em residências da zona rural de Taquaruçu. A atividade integra o trabalho rotineiro de prevenção e monitoramento da equipe técnica e coincidiu com a data em que se celebra o Dia Mundial de Combate à Doença de Chagas.
A busca ativa do vetor é realizada pelos Agentes de Combate às Endemias (ACE), em ação pactuada com a Assessoria da Doença de Chagas do Tocantins e desenvolvida durante o ano. O apoio da população é importante através da busca passiva do vetor, quando o próprio morador notifica e entrega o inseto suspeito para identificação. Quando um morador encontra o inseto, deve entrar em contato com a UVCZ, que realiza a coleta, análise laboratorial e, se necessário, vistoria e o controle químico do imóvel.
A moradora da zona rural de Taquaruçu e agente comunitária de saúde há mais de 20 anos, em Palmas, Ivanice Resplande relata que já encontrou o inseto em sua casa e fala sobre a agilidade da equipe de zoonoses. “Tenho muito cuidado com a limpeza da minha casa e, mesmo assim, encontrei um inseto suspeito. Recolhi e acionei a UVCZ. Eles sempre atendem prontamente, fazem a vistoria e orientam certinho”, conta.
O coordenador da entomofauna da UVCZ, Anderson Brito, ressalta a importância da participação da população no combate ao vetor. “Se o barbeiro for encontrado em alguma residência, é importante que o morador colete o inseto com segurança, sem esmagá-lo, e entre em contato conosco. A partir disso, fazemos a identificação e, se confirmado que está infectado com o Trypanosoma cruzi, realizamos o controle químico do local e exames de sangue nos moradores da residência”, explica.
Transmissão e prevenção
A doença de chagas é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e é transmitida principalmente por meio das fezes do barbeiro contaminado. O inseto pode se infectar ao picar um animal ou pessoa doente e, ao picar outro indivíduo, defeca próximo à área lesionada. A coceira facilita a entrada do parasita no corpo humano. Também pode haver transmissão por ingestão de alimentos contaminados (como caldo de cana e açaí mal higienizados), transfusões de sangue, transplantes de órgãos, da mãe para o bebê durante a gestação e, mais raramente, em acidentes laboratoriais.
A fase aguda da doença pode ser silenciosa ou apresentar sintomas como febre, mal-estar e inchaço no local da picada. Sem tratamento adequado, a enfermidade pode evoluir para a fase crônica, com comprometimento cardíaco, digestivo e neurológico. O diagnóstico é feito por exame de sangue, e o tratamento com antiparasitários tem maior eficácia quando iniciado precocemente.
A melhor forma de prevenção continua sendo o controle do inseto e a eliminação de possíveis abrigos dentro e ao redor das casas, como frestas em paredes e telhados, acúmulo de madeira e folhas secas, além do consumo de alimentos com procedência segura. Em caso de suspeita, o morador pode acionar a UVCZ pelo telefone (63) 3212-7918 para que seja feita a coleta do inseto e adotadas as medidas necessárias.
Texto: Rodrigo Marques
Edição: Iara Cruz
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