Categories: Brasil

Secretário de Assistência Social de SP detalha novo modelo de atendimento a moradores de rua


Em entrevista à Jovem Pan News, Carlos Bezerra Jr., avaliou que a capital paulista não conseguirá atender à demanda sem apoio da região metropolitana

ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Pessoas em situação de rua na Avenida Gastão Vidigal, no bairro da Vila Leopoldina, zona oeste da cidade de São Paulo

De acordo com o último censo da Prefeitura de São Paulo, mais de 32 mil pessoas vivem em situação de rua na cidade. Entretanto, este número deve ser ainda maior, pois em média 600 novos moradores de rua se estabeleceriam na capital paulista todos os meses. Em entrevista à Jovem Pan News, o secretário municipal de Assistência Social, Carlos Bezerra Jr., avaliou que a cidade não conseguirá atender à demanda sem apoio da região metropolitana: “O mês de novembro, por exemplo, nos chamou a atenção. Foram mais de 1,9 mil pessoas, só no mês de novembro. E claro que isso tem um impacto. Eu estou dizendo isso pelo seguinte, nós precisamos hoje de um esforço metropolitano, de uma coordenação metropolitana de integração de políticas públicas”. O secretário de Assistência Social ainda destacou que o perfil das pessoas em situação de rua é muito distinto e que o tráfico de drogas e demais crimes, comuns na região central, têm sido acompanhados com apoio da polícia.

Bezerra Jr. também detalhou o novo modelo de atendimento a essa população mais vulnerável, o Ampara São Paulo: “É uma transformação, são inovações nos mecanismos de abordagem, tornando a abordagem ainda mais atraente, com uma equipe multidisciplinar que conta com os mais diversos profissionais, profissionais da área da saúde mental, profissionais contadores de histórias, arte-educadores, que aproximam as pessoas através do violão ou de dramatizações. Temos nessa equipe o diferencial de que 20% das pessoas que compõem as equipes são pessoas que tiveram trajetórias de rua, ou seja, abordam e dialogam de forma muito mais próxima. E também a presença de pessoas LGBTQIA+, para que possam fazer um acolhimento e um diálogo ainda mais próximo e humanizado”.

“Nós temos hoje os Centros de Acolhida, com mais de mil profissionais espalhados na abordagem em toda a cidade, em todos os territórios. Mas nós estamos trazendo um modelo em que nós estamos trazendo várias inovações para tornar mais atraente as vagas e as vagas são fixas, preferencialmente em hotéis, para que a gente possa acolher com mais dignidade um número maior de pessoas”, declarou.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos





FONTE

Tribuna do Tocantins

Share
Published by
Tribuna do Tocantins

Recent Posts

Comissões de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio do TJTO apresentam novo fluxo de trabalho para melhor acolhimento às vítimas

As Comissões de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio e à Discriminação do Tribunal de Justiça…

43 minutos ago

Saúde de Palmas registra mais de mil casos de sífilis neste ano na Capital | Prefeitura Municipal de Palmas

Saúde de Palmas registra mais de mil casos de sífilis neste ano na Capital Prefeitura…

1 hora ago

Tocantins pauta 58 julgamentos de crimes contra a vida e supera em 41% mutirão do ano passado

O Poder Judiciário do Tocantins tem agendadas 58 sessões do Tribunal do Júri para novembro…

2 horas ago

Prefeitura de Palmas promove formação sobre a Política Nacional de Atenção Básica | Prefeitura Municipal de Palmas

Prefeitura de Palmas promove formação sobre a Política Nacional de Atenção Básica Encontro reforçou a…

2 horas ago

Hackathon de Inovação estimula pequenos negócios em Gurupi | ASN Tocantins

Em comemoração ao aniversário de Gurupi e como uma ação estratégica do projeto Cidade Empreendedora,…

2 horas ago

Prefeitura de Palmas abre consulta pública on-line para ouvir população na elaboração do Plano Plurianual | Prefeitura Municipal de Palmas

Prefeitura de Palmas abre consulta pública on-line para ouvir população na elaboração do Plano Plurianual…

2 horas ago