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Antiga escola alertou polícia em fevereiro sobre ‘vídeos comprometedores’ de autor de ataque na zona sul de SP


Agressor matou uma professora de 71 anos e feriu outras cinco pessoas em um ataque a faca na Escola Estadual Estadual Thomazia Montoro

DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO
Uma professora de 71 anos foi morta pelo agressor em ataque na escola Thomazia Montoro

A antiga escola do adolescente que matou uma professora e feriu outras cinco pessoas em uma ataque a faca na Escola Estadual Thomazia Montoro nesta segunda-feira, 27, havia alertado a polícia sobre “vídeos comprometedores” do ex-aluno. O agressor havia feitos ameaças no colégio anterior. A Jovem Pan teve acesso ao Boletim de Ocorrência  registrado no dia 28 fevereiro pela Escola Estadual José Roberto Pacheco, no 1º Distrito Policial de Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Segundo o boletim, o jovem estava apresentando um “comportamento suspeito” nas redes sociais e postava vídeos “portando arma de fogo e simulando ataques violentos”.  Ainda de acordo com o documento, o aluno “encaminhou mensagens e fotos de armas aos demais alunos por Whatsapp”. Segundo o Boletim de Ocorrência, os pais dos demais estudantes estavam “se sentindo amedrontados com tais mensagens e fotos”.  Na ocasião, a polícia determinou que os pais do aluno fossem intimados e um prazo de seis dias para realizar as investigações.

O ataque na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona sul da capital, por volta das 7h20. Ela era estudante do 8º ano e foi apreendido pela Polícia Militar (PM). Segundo o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, o adolescente planejava um ataque com arma de fogo. Com ele, foram apreendidas uma faca, uma tesoura e um celular. Nas redes sociais, o menor deixou uma mensagem antes de cometer o ataque, dizendo que esperou pelo momento por sua “vida inteira”. “Irá acontecer hoje. Esperei por esse momento minha vida inteira. Tomara que consigo alguma kill pelo menos, minha ansiedade começa a atacar por causa disso. Enfim… me desejem boa sorte”, escreveu o responsável pelo ataque. Segundo Guilherme Derrite, seguidores que curtiram ou comentaram na publicação também serão investigados. “Sendo alguém com menos de 18 anos de idade, os responsáveis vão ser chamados para avaliar. Mais gente estava sabendo? Colaborou com essa ação? Será que os pais do garoto não tinham um certo conhecimento? Tudo isso vai ser objeto de investigação da Polícia Civil”, disse o secretário.

Na última atualização da Secretaria de Saúde, a professora Ana Célia da Rosa, que ficou ferida no atentado, passou por uma cirurgia no início da tarde desta segunda-feira e permanece estável. Ela está internada no Hospital das Clínicas da FMUSP. Outras duas professores foram atendidas no Hospital Universitário da USP e no São Luiz. Ambas tiveram ferimentos superficiais e tiveram alta. Dois alunos foram encaminhados ao Hospital Bandeirantes e também receberam alta.

 





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Tribuna do Tocantins

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