Com o compromisso em atuar com transparência, imparcialidade e celeridade, visando a melhoria contínua do sistema de justiça estadual, a Corregedoria-Geral da Justiça iniciou nesta semana as correições judiciais e extrajudiciais ordinárias de 2023. Nesta segunda-feira (27/2), após abrir os trabalhos na Comarca de Natividade, a corregedora-geral da Justiça, desembargadora Maysa Vendramini Rosal, fez a abertura da correição na comarca de Arraias, no período da tarde.
“Ao longo desta semana, passaremos a verificar as atividades das comarcas, oportunidade em que serão analisados processos, procedimentos, fluxos e rotinas de trabalho, com o objetivo permanente de aprimorar a qualidade do serviço prestado à população, estimulando boas práticas, buscando sugestões e ouvindo as demandas que carecem de prioridade”, destacou a desembargadora.
Na oportunidade, a corregedora-geral da Justiça pontuou que no decorrer deste ano, 13 comarcas passarão pelo processo de correição e o objetivo é ampliar o diálogo da população com a Corregedoria, magistrados, servidores, titulares de cartórios extrajudiciais e representantes de instituições que atuam junto ao Judiciário. A desembargadora também apresentou a equipe responsável pelos trabalhos, com os juízes auxiliares da CGJUS, Arióstenis Guimarães Vieira e Esmar Custódio Vêncio Filho à frente, respectivamente, da inspeção das serventias judiciais e supervisão dos Serviços Notariais e de Registro.
Durante suas falas, os juízes auxiliares ressaltaram o posicionamento da corregedora-geral em relação às correições, uma oportunidade de ouvir e dialogar, com sugestões que busquem a melhoria das atividades, em um esforço conjunto. Assim como a desembargadora Maysa Vendramini Rosal, os dois juízes destacaram que as portas da CGJUS seguem abertas para a evolução do judiciário tocantinense no sentido de aperfeiçoar a prestação jurisdicional.
Oportunidade
Diretor do fórum da Comarca de Arraias, o juiz Márcio Ricardo Ferreira Machado destacou a importância do período correcional não apenas para ajustar o que precisa ser aprimorado, mas para divulgar as boas práticas que são desenvolvidas pelas comarcas.
“É muito importante o período de correição, pois é um momento que podemos chamar de prestação de conta do judiciário para o jurisdicionado. Dentro de um processo de transparência nós temos condições de mostrar aquilo que foi feito nos últimos anos, aquilo que está sendo feito e também é uma oportunidade de receber orientação da Corregedoria, conhecer experiências de outras comarcas que estão dando certo para que a gente possa aprimorar e aperfeiçoar a prestação jurisdicional”, comentou o magistrado.
Discursos
O juiz titular da 1ª Vara Civil e Cejusc, Eduardo Barbosa Fernandes, também destacou a importância do aprimoramento constante e pontuou que “a Comarca de Arraias certamente tem boas práticas para compartilhar, também temos pontos a aperfeiçoar e sugestões a fazer. Esse é o principal papel das correições e a corregedoria tem mostrado que tem o dialogo como norte”.
Representando o Ministério Público, o promotor de Justiça João Neumann Nóbrega comentou que “o processo de correição é uma ferramenta que visa a melhoria do sistema de justiça como um todo e a comarca de Arraias só tem a ganhar, com isso temos um ganho integrado no sistema de justiça”.
Já na visão do defensor público, Edson Pero de Azevedo Junior, “o processo de evolução é constante e o aperfeiçoamento dos trabalhos com as correições, certamente irá refletir em um ganho de produtividade para todo o sistema de justiça”.
Presenças
Prestigiaram o evento o prefeito de Arraias, Herman Gomes de Almeida; o prefeito de Conceição do Tocantins, João Paulo Fernandes Costa; o prefeito de Novo Alegre, Valdomiro Dias da Cruz; o ´presidente da Câmara de Vereadores de Combinado, Paulo César Xavier de Oliveira; os vereadores de Combinado, Glauco Rafael, Adelicio Cavalcante e Reginaldo Rossi; a vereadora de Arraias, Hérnia Cristina dos Santos Carvalho; o Comandante do 10⁰ BPM, major Leonardo Teixeira; os delegados de Polícia, Ronaldo Fais e Melicia Resende; o Chefe de cartório da Unidade Prisional de Arraias, Lázaro de Assis; o diretor do campus da UFT de Arraias, Antonivaldo de Jesus; e a diretora Regional de Ensino, Ana Lúcia Gonçalves. Compondo a mesa, Palmeron de Sena e Silva, decano da Advocacia em Arraias e no Tocantins, representou os advogados presentes.