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Damares pede respeito às mulheres na CPMI do 8 de Janeiro


Senadora lembrou que as parlamentares do Congresso Nacional tiveram de brigar por espaço durante a CPI da Covid-19

WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
Eliziane Gama, relatora da CPMI do 8 de Janeiro, cumprimenta Damares Alves, sua colega no Senado

A instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro movimentou o Congresso Nacional nesta quinta-feira, 25. A senadora Damares Alves (PL-DF) aproveitou a primeira reunião do colegiado para pedir respeito às mulheres que integram o grupo, lembrado dos episódios durante a CPI da Covid-19, quando houve protesto por parte das senadoras para garantir direito a voz. “Eu fiz uma fala ali no sentido do cuidado com as palavras dos membros da CPMI. Especialmente cuidado com as mulheres, já tivemos experiências na legislatura passada de uma CPI em que mulheres foram constrangidas e não tiveram o tratamento que deveriam ter tido”, disse a senadora, que foi ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos no governo Bolsonaro.

Na reunião, também foram definidos os líderes do processo de investigação. O deputado Arthur Maia (União-BA) será o presidente da CPMI instaurada para investigar os atos golpistas do dia 8 de Janeiro, em Brasília. O nome do parlamentar foi uma indicação pessoal do chefe da Câmara, Arthur Lira (PP). A relatoria ficou a cargo da senadora Eliziane Gama (PSD-MA). A senadora, que já apresentou 22 requerimentos e já prepara novos 40, destacou que a expectativa é que a CPMI seja marcada por grandes embates, por isso, alerto para a necessidade de moderação entre os parlamentares. “As reuniões serão com muitos embates, acredito que serão tensas também mas acredito que também dá para a gente investigar, acompanhar, fazer um trabalho de imediatamente trazer respostas para o Brasil”, avaliou.

Sobre a indicação da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), Damares ressaltou que uma relatoria feminina poderá elevar o debate com garantias de gênero. “Tendo uma relatora agora, isso nos garante o enfrentamento à violência política contra a mulher por meio de uma relatora. Vamos ter diligências com mulheres idosas e presas, o fato de ter uma relatora mulher traz mais sensibilidade na hora das diligências”, disse.





FONTE

Tribuna do Tocantins

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