Nesta data comemorativa, a Jovem Pan News fez uma reportagem especial sobre o desenvolvimento da produção no país e as novas oportunidades de mercado com o aumento do consumo de luxo da tradicional iguaria
Neste dia 24 de maio é comemorado o Dia Nacional do Café, data em que vale destacar que o Brasil é o maior produtor e exportador, e o segundo maior consumidor, mundial da iguaria. A primeira estimativa de safra realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para 2023 reafirmou este protagonismo para o país, como explica o chefe-adjunto de transparência de tecnologia da Embrapa Café, Lucas Tadeu, em entrevista à Jovem Pan News: “A estimativa de safra para este ano é de 54,7 milhões de sacas de 60 kg (…) O desenvolvimento de novas cultivares, que são sementes e mudas, o manejo, o cultivo na lavoura e o beneficiamento têm contribuído para o Brasil manter esse protagonismo da cafeicultura no mundo. Em 25 anos, as exportações brasileiras do produto aumentaram em 42,5%. As vendas anuais do país ao exterior foram de 16,7 milhões de sacas em 1997, para 39,3 milhões em 2022. “E 60% da nossa produção, em média, tem sido exportado para mais de 120 países. Como o Brasil responde por um terço da produção mundial, de cada três xícaras consumidas no mundo, uma é brasileira”, detalhou Lucas Tadeu.
Nestes mesmos 25 anos, o consumo interno brasileiro quase dobrou, passou de 11,5 milhões de sacas para 21,5 milhões. O café faz parte da cultura brasileira e os comerciantes apontam que o hábito tem se tornado mais apurado e sofisticado a partir de um consumidor mais amadurecido e mais exigente. Há dois anos e meio, a empresária Ana Paula Lombardi apostou todas as fichas no café especial: “Uma das cosias que a gente construiu aqui foi tentar ensinar e catequizar as pessoas sobre esse consumo de café. Essa migração do café tradicional, forte com aquele amargor que a gente têm, para um café que tem outros sabores e outras notas, que é o café especial”.
A diretora de sustentabilidade de uma empresa do setor de café, Isabela Pascoal, destaca que o mercado externo também passou a exigir um produto de alta qualidade: “O café de alta qualidade é ultraselecionado. Por isso, como ele é muito selecionado, ele pode ser, e deve ser, torrado com um cuidado muito grande, para a gente não queimar. Se a gente queima, pode tomar café, pode tomar pão torrado, que vai ser o mesmo gosto, aquele gosto amargo que parece que quando a gente põe muito açúcar não adianta nada. A alta qualidade significa um grão maravilhoso, torrado de maneira muito cuidadosa e preparado do melhor jeito”.
*Com informações da repórter Letícia Miyamoto
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