Durante cinco minutos, sol, lua e Terra ficaram alinhados e, ao olhar para o céu, o disco solar ficou quase todo coberto e escuro, apenas com uma borda fina luminosa à vista
O pequeno município de Tefé, no Amazonas, teve o privilégio de ser o primeiro lugar no país a acompanhar neste sábado, 14, o eclipse anular do sol. O fenômeno teve início às 13h29 (horário de Brasília) e atingiu o ápice às 15h11. Durante cinco minutos, sol, lua e Terra ficaram alinhados. Ao olhar para o céu, o disco solar ficou quase todo coberto e escuro, apenas com uma borda fina luminosa à vista, lembrando um anel. O evento no país e em outras partes do mundo foi transmitido durante o dia pelo Observatório Nacional, órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Com a ajuda de parceiros locais, e órgãos internacionais como Time and Date e a Nasa, o eclipse anular pôde ser visto numa faixa de 200 quilômetros, que foi da costa oeste dos Estados Unidos até o extremo leste do Brasil. A anularidade também foi vista no México, Belize, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá e Colômbia. No Brasil, o eclipse anular ocorreu em cidades localizadas no Norte e Nordeste: Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Tocantins, Rio Grande do Norte e Pernambuco. No restante do país, o fenômeno foi parcial.
Observadores do Norte e Nordeste compartilharam suas imagens do eclipse anular ao vivo
Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional que coordenou a transmissão visualizada por milhares de pessoas, esclareceu as principais dúvidas sobre o eclipse, como se o fenômeno pode ser considerado raro: “O que causa essa sensação de raridade é que, quando ele acontece, só pode ser visto em alguns lugares do planeta. Como a sombra da lua é pequena, só atinge a Terra em uma faixa estreita. E aí, poucas pessoas entram nesse caminho da anularidade ou da totalidade do eclipse. A maioria o vê como parcial. Mas ele ocorre de anos em anos, com alguma regularidade no planeta”, disse Josina. Como referência, o último eclipse anular do sol aconteceu em junho de 2021, mas não foi visível no Brasil. E o próximo vai ser no 2 de outubro de 2024, também sem poder ser observado por aqui. No Brasil, o fenômeno só vai voltar a ser visível no dia 6 de fevereiro de 2027 e, mesmo assim, só de forma completa no Rio Grande do Sul. Nas redes sociais, internautas também compartilharam registros amadores do fenômeno. Confira abaixo algumas imagens do eclipse.
*Com informações da Agência Brasil
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