Governador Tarcísio de Freitas afirmou que esses serão os dois pilares do programa Sala do Futuro, que visa modernizar o sistema de educação na rede estadual
O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que, para atingir um ensino de qualidade, é preciso investir em dois pilares: frequência e performance. Esse será o foco das duas primeiras ferramentas do programa Sala do Futuro, que foram lançadas nesta quinta-feira, 16, no Palácio dos Bandeirantes. “Porque que o aluno não está indo para a sala de aula? Vamos entender o motivo. É um problema da escola? É um problema do aluno? É um problema que ele tem em casa? A gente vai poder atuar e trazer esse aluno de volta. A segunda questão é a performance. Temos que medir a performance para sabermos o que precisamos aperfeiçoar no processo de aprendizado, que conteúdo que temos que recuperar para que o aluno tenha aquela bagagem. A partir do momento que você mede frequência e mede performance, você consegue avançar bem”, disse Tarcísio. O programa envolve um pacote de ferramentas digitais para uso nas salas de aula, com o objetivo de modernizar e aprimorar o acompanhamento de resultados na rede estadual de ensino, além de tornar o ambiente escolar mais atrativo aos estudantes.
Segundo a Secretaria de Estado da Educação, a frequência escolar no Estado não é boa, atingindo a marca de 80%, o que significa que, dos cinco dias da semana, o aluno da rede estadual vai apenas quatro para escola. Com o olho no combate à evasão escolar, uma das inovações é o novo diário de classe, um aplicativo que vai permitir monitorar diariamente a frequência com que o aluno vai à aula. O secretário da pasta, Renato Feder, disse que a ferramenta é mais intuitiva e fácil de usar. É por esse sistema que toda a gestão da escola terá acesso à frequência do estudante. “Não tem uma solução pronta. É um apoio. Ai sim a diretoria da escola entende se é uma questão em casa, de bullying, do psicológico do aluno, do aprendizado. O que a gente quer é empoderar a escola, apoiar a escola e sua diretoria para trazer cada vez mais estudantes. Antes, a secretaria não apoiava, o diretor demorava meses para saber que o aluno estava faltando muito. Agora, ele vai ver no dia seguinte”, disse Feder.
A segunda ferramenta que foi apresentada é a Prova Paulista, um painel de avaliação diagnóstica do nível de aprendizado, que pode ser individual ou das turmas. Com o uso da tecnologia, as notas serão disponibilizadas em 24 horas. Agora, o professor vai conseguir ver com mais rapidez o que o aluno está aprendendo ou não. A Prova Paulista é realizada no formato digital, acontecendo ao final de cada bimestre. São dois dias de provas com todas as disciplinas. A próxima aplicação será nos dias 28 e 29 de março para os 5º anos. Na sequência, fazem as demais séries até o ensino médio. ” A grande novidade é a simplicidade com que o professor consegue acompanhar os resultados dos estudantes dele. É muito simples. Logo após a prova, o estudante vai ter acesso ao que o estudante evoluiu, se melhorou ou piorou e o que ele não está aprendendo”, continuou Feder. Durante o evento, o secretário adiantou que a próxima ferramenta a ser lançada será a redação com inteligência artificial, que deve colaborar com o processo de correção dos professores.
*Com informações da repórter Soraya Lauand
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