O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, disse hoje (26) que pretende fortalecer o setor cultural para fortalecer a economia e a geração de empregos. “A gente deveria estimular, e isso vai ser motivo de um grande debate, para ver se a gente consegue fazer com que a cultura se transforme em uma indústria poderosa geradora de riqueza, geradora de empregos”, enfatizou em um encontro com o candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PSB, Marcelo Freixo, na capital fluminense.
Para colocar esse projeto em prática, Lula pretende, além de recriar o Ministério da Cultura, estabelecer representações regionais que cuidem da área. “A gente tinha que criar o comitê cultural em cada capital do país, para ver se, uma vez na vida, a gente consegue descentralizar a cultura. Ora, que o eixo Rio-São Paulo continue mostrando a cultura para Manaus, para o Amapá, para Roraima, para os yanomamis, mas que também eles possam ter condições de produzir a cultura lá e que seja transmitida para cá”, acrescentou.
Essa política deve abranger ainda, segundo o candidato, o incentivo à produção regional por emissoras de televisão: “A gente precisa trabalhar muito forte para que os meios de comunicação regionais tenham programações regionais. Não pode uma televisão retransmissora só ter meia hora de manhã, meia hora à tarde e meia hora à noite [de programação local]. O restante é passar programação nacional e ganhar dinheiro com publicidade”.
Lula também falou sobre a importância de políticas sociais e a oferta de infraestrutura básica como forma de reduzir a violência nas favelas e comunidades mais pobres. “Todas essas guerras acontecem não é por falta de polícia ou por excesso de polícia, essas guerras acontecem porque não existe um Estado presente cumprindo com as suas funções sociais”, ressaltou ao comentar ações de enfrentamento direto das forças policiais com grupos armados nessas áreas.
“Se o Estado estivesse nas comunidades com educação, com saúde, com emprego, com coleta e tratamento de esgoto, com asfalto, com luz elétrica, com educação de tempo integral, com áreas de lazer, centros de cultura, se o Estado ocupasse o espaço da comunidade com coisas para fazer a sociedade se movimentar, sem dúvida a polícia seria apenas mais um instrumento do Estado dentro daquela comunidade, não seria um instrumento que só aparece na hora que tem que atirar em alguém, porque só é chamada quando tem alguma coisa grave acontecendo”, defendeu.
Confira a agenda dos candidatos à Presidência para esta sexta-feira.
Experientes, com sólidas formações, conhecedores da realidade tocantinense, firmes nas decisões, e com olhares sensíveis.…
O Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) elegeu e deu posse a…
Balanço aponta que mais de 3.440 atendimentos foram ofertados no dia D pela Primeira Infância…
Criatividade, consciência ambiental e protagonismo juvenil marcaram o Concurso de Criação da Logomarca do Projeto…
Prefeitura de Palmas capacita cerca de 500 jovens com cursos gratuitos ao longo de 2025…
Atendimento presencial aos usuários do transporte coletivo será alterado na véspera de natal Nos dias…