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‘Mesmo depois de 30 dias, os criminosos ainda decidem enfrentar policiais’, afirma Derrite sobre operação na Baixada


Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, o secretário de Segurança Pública de São Paulo fez um balanço do primeiro mês da operação

Reprodução/Jovem Pan News
Guilherme Derrite falou sobre o primeiro mês da Operação Escudo, na Baixada Santista, ao Jornal da Manhã

No Jornal da Manhã desta segunda-feira, 28, o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, fez um balanço da Operação Escudo, que completa um mês de ações na Baixada Santista após ser deflagrada depois da morte do soldado Patrick Bastos Reis, da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), ser morto por criminosos durante incursão a uma comunidade no Guarujá. Segundo Derrite, o conflito está longe de acabar: “O retrato é que, mesmo depois de 30 dias, os criminosos ainda decidem enfrentar as forças policiais. Por essa razão, nós não temos prazo para que a Operação Escudo termine. Enquanto nós estivermos capturando procurados, apreendendo drogas e retirando armas ilegais das mãos de criminosos, a operação continuará”. Durante este período, as forças de segurança apreenderam 84 armas ilegais e 905 quilos de entorpecentes, o que causou R$ 2 milhões de prejuízo ao tráfico de drogas na região.

Além disso, em 30 dias, foram presas 634 pessoas. Destas, 240 eram foragidas da Justiça por diferentes crimes, desde falta de pagamento de pensão até roubo à mão armada, sequestro e homicídio. Diante do alto volume de prisões e confrontos, denúncias de tortura e excessos dos policiais tem surgido. O secretário de Segurança rebateu estas acusações e negou que haja indícios de más condutas: “Eu me baseio em documentos técnicos, inclusive na perícia realizada nos corpos dos indivíduos que infelizmente enfrentaram as forças policiais. Em todos os laudos do Instituto Médico Legal (IML) não aponta nenhum indício de hematoma, muito menos de tortura. Então, a gente segue com a nossa operação, acreditando na legitimidade, na legalidade da ação dos policiais, que são os verdadeiros defensores da sociedade”.

“Esses relatos, inclusive com base em reportagem da Folha de S. Paulo e de familiares, em nenhum deles, absolutamente nenhum deles, existe um documento legal, ou seja, um testemunho de alguém que se apresentou até o Distrito Policial, que foi ouvido e falou que presenciou tal ilegalidade, não há. Um segundo ponto, não há em nenhuma perícia do Instituto Médico Legal apontando que houve tortura, muito menos esse absurdo que foi relatado aí de que unhas foram arrancadas no indivíduo e depois ele foi executado. Pra mim, não passam de narrativas, até que se prove o contrário, se isso realmente aparecer em um laudo do IML, aí sim, passa a ser objeto da minha preocupação”, declarou. Confira a entrevista completa no vídeo abaixo.









FONTE

Tribuna do Tocantins

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