Categories: Palmas

Oficina de panificação auxilia no tratamento de pacientes do Caps AD III em Palmas | Prefeitura Municipal de Palmas


Oficina de panificação auxilia no tratamento de pacientes do Caps AD III em Palmas

Prefeitura ensina produzir pães, roscas, broas, bolos e mangulão para trabalhar autoestima, confiança e independência financeira dos acolhidos

Uma das estratégias utilizadas pela Prefeitura de Palmas para auxiliar no tratamento dos pacientes do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (Caps AD III) é a oficina de panificação. A produção de pães salgados e doces, roscas, broas, bolos e mangulão ajuda a trabalhar a coordenação motora, criatividade, confiança e independência financeira dos acolhidos.

A paciente Raimunda Camelo, 52 anos, embora já soubesse fazer algumas receitas de panificação, conta que a experiência da oficina é diferente. “Aqui eu estou aperfeiçoando algumas técnicas e criando o gosto por fazê-las. Essa estimulação fará uma diferença lá fora”, ressalta.

O psicólogo e um dos instrutores da oficina de panificação Matheus Nascimento destaca que a ideia do projeto é pensar na longitudinalidade do cuidado. “Aqui trabalhamos habilidades sociais, criatividade, autonomia e, especialmente, a reabilitação social, inclusive na questão financeira para reinserção do mercado de trabalho ou renda extra”.

Outras atividades

A Secretaria Municipal da Saúde (Semus) desenvolve outras atividades com os pacientes acolhidos. Dentre eles estão a psicoterapia coletiva e individual, grupos de cidadania, trabalhos artísticos para desenvolvimento da mente como desenhos, poemas, entre outros. Também tem um grupo voltado apenas para mulheres para confecção de flores e panos de pratos bordados em ponto de cruz, etc.

A coordenadora do Caps AD III, Luzenir Rocha Soares, explica que essas atividades, além de trabalhar a mente e deixá-la ocupada, torna-se uma gratificação para os alunos. “Eles se sentem realizados quando aprendem a fazer algo. Tivemos um aluno, por exemplo, que ficou especializado em fazer mangulão e atualmente vende mais de 25 por dia na porta de uma escola”, contou.

Texto: Gabriela Letrari

Edição: Denis Rocha



FONTE

Tribuna do Tocantins

Recent Posts

Boas práticas de conciliação e mediação são reconhecidas durante programação do Fonamec

Iniciativas bem-sucedidas de conciliação e mediação desenvolvidas pelo Judiciário tocantinense em prol da cultura da…

4 horas ago

Segundo dia do Fonamec destaca defesa da valorização dos mediadores e consolidação do modelo multiportas com Hildebrando da Costa Marques

A programação do segundo dia do 17º Fórum Nacional de Mediação e Conciliação (Fonamec), nesta…

5 horas ago

Encontro LGBTQIA+ Justiça

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) promoverá, nos dias 25 e 26 de junho de…

6 horas ago

ferramenta inteligente para consulta facilitada às Metas Nacionais do Judiciário

O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) lançou, na manhã desta segunda-feira (16/6), o projeto…

8 horas ago

TJ de Mato Grosso é anunciado como sede do 18º Fórum Nacional de Mediação e Conciliação (Fonamec) em novembro

 O Tribunal de Justiça de Mato Grosso, sediado na capital, Cuiabá, receberá a 18ª edição…

9 horas ago