Ainda não há uma nova data para encontro do monarca com o líder francês, Emmanuel Macron; protestos contra reforma da previdência ficaram mais intensos na última quinta-feira, 23
A onda de violência nas manifestações na França por causa da reforma da previdência, obrigou o Rei Charles III a adiar sua viagem à França, que começaria no domingo, 26. “Após uma conversa por telefone entre o presidente e o rei esta manhã, os governos francês e britânico tomaram esta decisão de receber Sua Majestade o rei Charles III nas condições que correspondem à nossa relação de amizade”, havia anunciado a Presidência francesa, em um comunicado divulgado mais cedo. “Não seríamos sérios e pecaríamos pela falta de bom senso, se propuséssemos ao rei e à rainha consorte [Camilla] para virem para uma visita de Estado em meio às manifestações”, declarou o presidente Emmanuel Macron, em entrevista coletiva em Bruxelas, ao fim de uma cúpula europeia. A convocação por parte dos sindicatos de uma nova mobilização na terça-feira, 28, contra a reforma previdenciária obrigou Londres e Paris a adiarem a visita para uma data ainda não anunciada, mas, segundo o líder francês, poderia acontecer “no início do verão” (hemisfério norte), quando a situação se acalmar. O casal real “espera com grande interesse a oportunidade de visitar a França assim que for possível acertar datas”, disse o Palácio de Buckingham logo depois. De acordo com um porta-voz do Executivo britânico, de Londres, a decisão foi tomada a pedido de Macron. Essa seria a primeira viagem ao exterior desde que chegou ao trono em setembro de 2022, após a morte de sua mãe, a Rainha Elizabeth II. Na segunda-feira, 27, ele participaria de uma homenagem no Arco do Triunfo e de um jantar no Palácio de Versalhes, antes de viajar para Bordeaux (sudoeste) na terça-feira.
A oposição reagiu rapidamente ao anúncio. O político Éric Ciotti (direita) criticou que o governo “não seja capaz de garantir a segurança de um chefe de Estado”, e Jean-Luc Mélenchon (esquerda) comemorou que a “censura popular” tenha acabado com o “jantar de reis em Versalhes”. A tensão na França alcançou um novo nível na quinta-feira, 23, com um incêndio no acesso à prefeitura de Bordeaux, “cenas de caos” em Rennes (oeste), jatos d’água sendo usados pela polícia em Lille (norte) e Toulouse (sul) e distúrbios nas ruas de Paris, entre outros episódios. Um total de 457 pessoas foram presas e 441 policiais e gendarmes ficaram feridos no nono dia de protestos, disse o ministro do Interior, Gerald Darmanin, nesta sexta-feira. O ministro, que falava ao canal CNews, disse ainda que houve 903 incêndios de mobiliário urbano ou lixo em Paris durante os protestos. Darmanin denunciou a “radicalização” de alguns manifestantes, e criticou a violência da “extrema esquerda”, que segundo ele exige uma “mensagem coletiva de condenação”. “O país tem de acordar e condenar a extrema esquerda e as facções. São poucas, mas extremamente violentas”, insistiu o ministro, que deu conta de cerca de mil polícias e gendarmes feridos desde o início dos protestos contra a reforma da Previdência, imposta por decreto. O ministro afirmou que nos protestos desta quinta-feira em Paris havia cerca de 1.500 “vândalos”, muitos deles “pessoas de boas famílias”, segundo ele.
*Com informação de agências internacionais
Prefeito em exercício de Palmas acompanha obras e ações da Secretaria de Zeladoria Urbana Vistoria…
Prefeitura de Palmas destaca aprovação de projeto que proíbe testes cosméticos em animais Texto segue…
O Tribunal do Júri da 1ª Vara Criminal de Tocantinópolis condenou José da Silva Feitosa,…
Prefeitura de Palmas executa terraplanagem para construção da sétima célula do Aterro Sanitário Aterro será…
Servidoras do Município de Palmas recebem capacitação sobre direito a acompanhante para mulheres nos espaços…
Procon Palmas encontra grande variação no valor da carne entre açougues da Capital Tilápia teve…