Organizações sociais de luta pela moradia, que há anos enfrentavam dificuldades para viabilizar projetos habitacionais pela falta de áreas disponíveis, iniciaram setembro com uma boa notícia: o compromisso da gestão municipal com a doação de terrenos para a construção de moradias populares. O anúncio foi feito pelo prefeito Eduardo Siqueira Campos, na manhã desta segunda-feira, 1º, durante evento na Prefeitura de Palmas.
Na ocasião, sete entidades receberam a declaração para futura doação dos terrenos, que deve possibilitar a construção de aproximadamente 1.700 moradias. A medida está vinculada à aprovação dos projetos de interesse social junto ao Ministério das Cidades.
Na abertura do evento, o secretário de Habitação, Marlen Ribeiro, destacou a relevância das associações na política habitacional da Capital. “É fundamental reconhecer o papel das entidades, que representam os que mais necessitam de uma moradia digna. Só as organizações presentes hoje podem viabilizar 1.700 novas unidades habitacionais”, afirmou.
Representante da Organização Mulheres Amigas do Bem, Cida Roseno, explicou que uma das maiores dificuldades dos movimentos sociais é a disponibilidade de um terreno, problema que já inviabilizou a aprovação de programas habitacionais em Palmas. “Este compromisso é uma conquista que esperamos há tempos. Já perdemos um recurso, no passado, por falta de terreno. Agora com a certeza da área, vamos inscrever novamente e esperamos construir 220 unidades no setor Santa Fé”, comemorou.
Dignidade
Veterano da luta por moradia, Bismarque Roberto, do Movimento Nacional de Luta por Moradia, também ressaltou a importância da parceria. “Hoje foi consolidada uma parceria fundamental entre a Prefeitura e os movimentos populares. Acreditamos que essa parceria trará dignidade para mais de mil famílias”, declarou.
O prefeito Eduardo Siqueira Campos reforçou que a política habitacional está integrada a outras ações sociais, como investimentos no transporte coletivo e na assistência social. “Habitação não é apenas tijolo e cimento. É dignidade, esperança e justiça social. Quem tem melhores condições sempre encontra meios de comprar ou alugar, mas a população de baixa renda precisa do apoio do poder público. Garantir uma moradia digna para essas famílias é um compromisso que assumimos não por conveniência, mas por convicção”, afirmou.
Texto: Samara Martins
Edição: Juliana Matos
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