Polícia

PC-TO conclui inquérito sobre morte de homem que teve os braços arrancados

A Polícia Civil do Tocantins de Brejinho de Nazaré concluiu nesta quarta-feira, 29, o inquérito policial que apurava as circunstâncias da morte violenta de um homem de 33 anos, que ocorreu no último dia 20 de abril na cidade.

No último dia 19 de abril, Douglas Ferreira Gomes saiu de casa para ir a um bar de Brejinho e não foi mais visto. Após alguns dias sem dar notícias a amigos e empregadores, foi registrada uma ocorrência de desaparecimento, já havendo nestes relatos suspeitas de que o homem pudesse ter sido assassinado. A partir de então, o delegado-chefe da 74ª DP, Diogo Fonseca, juntamente com as equipes da unidade policial, iniciou as investigações seguindo a linha de possível homicídio.

Corpo encontrado

Na tarde do dia 22 de abril, o corpo de Douglas foi encontrado em um milharal, esquartejado e queimado. A perícia compareceu ao local para os trabalhos preliminares, enquanto o corpo foi recolhido pelo IML para avaliar sinais de violência e causa da morte.

Além da decapitação e ter braços e pernas arrancados, foram apontadas três perfurações de faca no tórax da vítima. As constatações periciais convergiram com os indícios apurados pela autoridade policial e, após aprofundamento dos trabalhos, chegou-se à autoria e circunstâncias da morte. 

Prisões preventivas

Com a identificação dos dois indivíduos suspeitos pela morte e ocultação do cadáver de Douglas, o delegado representou pela prisão preventiva de ambos, as quais foram deferidas pela 1ª Vara Criminal de Porto Nacional.

Um dos autores, de 21 anos, foi preso na cidade de Pedro Afonso, após se envolver em uma tentativa de homicídio naquela cidade e ser conduzido para a Delegacia. O segundo indivíduo, também já devidamente identificado, encontra-se foragido. No entanto, a Polícia Civil está realizando todos os esforços a fim de efetuar a captura do mesmo.

Conclusão do Inquérito Policial  

De acordo com o delegado Diogo Fonseca, os dois autores foram indiciados por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. “As penas somadas podem ultrapassar 33 anos de reclusão”, disse o delegado.

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