Categories: Estado

Portal do Ministério Público do Estado do Tocantins


Recomendação do Ministério Público do Tocantins (MPTO) propõe à Prefeitura de Gurupi que desvincule a Diretoria de Meio Ambiente da cidade (DIMA) de qualquer secretaria municipal que tenha caráter executivo de obras públicas, garantindo  que a diretoria consiga executar suas funções de licenciamento e fiscalização ambiental de forma plena e adequada.

Também foi recomendado que a prefeitura disponibilize  para a DIMA, infraestrutura física, de equipamentos e material de apoio, além de profissionais legalmente habilitados para análise de pedidos de licenciamento e fiscalização ambiental, em número compatível com as demandas do município. 

A recomendação é assinada pela promotora de Justiça Maria Juliana do Carmo, titular da 7ª Promotoria de Justiça de Gurupi, com atuação na área de meio ambiente, habitação, urbanismo e fundações. As medidas propostas são resultado de um inquérito civil público instaurado pela promotora de Justiça para apurar o correto funcionamento do Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Gurupi (CADESG) e a destinação dos recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente. 

Investigações

Nas investigações realizadas, a promotoria apurou a existência de possíveis irregularidades no julgamento de um processo pela Junta de Impugnação Fiscal (JIF) que envolvia a desmobilização de uma Estação de Tratamento de Esgoto na cidade. Também apontou deficiências em relação à estrutura e pessoal da Junta, bem como sua vinculação a algumas pastas municipais, gerando atrasos nas ações de licenciamento e fiscalização ambiental, entre outras. 

A partir daí, a promotora de Justiça também propôs, na recomendação enviada ao município de Gurupi,  que a prefeitura torne sem efeito o  Decreto n. 246, de 07 de fevereiro de 2024, que nomeou novos membros para compor a Junta de Impugnação Fiscal da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente. 

É que a atribuição de designar os membros desta Junta é do presidente da Diretoria de Meio Ambiente, conforme previsto na Lei Complementar n. 19/2014, e não da prefeita de Gurupi, como publicado em Diário Oficial no último dia 07 de fevereiro.

Afastamento


Propôs ainda, ao presidente da JIF, que a servidora que atuou como relatora do processo, marcado por suspeitas de irregularidades, deve ser   afastada até que o processo de sindicância instaurado pela Junta esteja concluído. 

Também recomendou ao procurador-geral do Município que comprove a instauração de auditoria nos processos julgados pela JIF e publicados no Diário Oficial do Município no ano de 2023.

(Texto: Daianne Fernandes – Ascom MPTO)





FONTE

Tribuna do Tocantins

Recent Posts

TJ oficializa mais dezenas de histórias de amor e esperança no segundo dia do Casamento Comunitário em Palmas

“É com ela que eu quero viver até o fim da vida” A declaração…

1 dia ago

Mutirão de encoleiramento da Prefeitura de Palmas contra calazar ocorre neste sábado, 5 | Prefeitura Municipal de Palmas

Mutirão de encoleiramento da Prefeitura de Palmas contra calazar ocorre neste sábado, 5 Ação promovida…

1 dia ago

Prefeitura de Palmas lança edital do Festival Gastronômico de Taquaruçu 2025 com R$ 150 mil em premiação | Prefeitura Municipal de Palmas

Prefeitura de Palmas lança edital do Festival Gastronômico de Taquaruçu 2025 com R$ 150 mil…

2 dias ago

Casamento Comunitário no TJTO garante dignidade e segurança jurídica a famílias de Palmas

O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) deu início, nesta sexta-feira (4/7), à primeira edição…

2 dias ago

Juiz decide mandar a júri popular homem acusado de matar o irmão em Bernardo Sayão após discussão sobre celular

O juiz Carlos Roberto de Sousa Dutra, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Colinas…

2 dias ago

Residente da Fesp produz podcast no Caps AD III de Palmas para fortalecer protagonismo e cuidado em Saúde Mental | Prefeitura Municipal de Palmas

Residente da Fesp produz podcast no Caps AD III de Palmas para fortalecer protagonismo e…

2 dias ago