Os profissionais da rede municipal de saúde de Palmas concluem, nesta sexta-feira, 10, capacitação sobre o combate à violência de gênero pelo projeto Equalisah, do Ministério da Saúde. Com foco na prevenção da violência contra meninas e mulheres, a iniciativa busca promover uma abordagem com foco nas masculinidades, conscientizando os profissionais da saúde sobre os fatores que perpetuam a violência de gênero e promovendo mudanças nos comportamentos sociais que sustentam essa realidade.
Para a agente comunitária de saúde Edileuza Luma Nunes, a capacitação permitirá reconhecer sinais de violência nas famílias em que ela acompanha. “O agente comunitário é uma espécie de fiscal no território e reconhece quando algo não está certo. Ter essa noção melhor do que eu preciso observar permitirá ter uma articulação melhor com os demais profissionais para acolher e ajudar a vítima.”
A coordenadora do Núcleo de Vigilância e Prevenção de Acidentes e Violências e Promoção da Cultura de Paz (Nupav), Alessandra Araújo, destaca que a proposta é fomentar a reflexão crítica sobre como as concepções tradicionais de masculinidade influenciam os comportamentos de homens que praticam violência, e como os serviços de saúde podem atuar de maneira preventiva e proativa no acolhimento e no apoio a vítimas.
“Neste momento de escuta de uma vítima, a gente precisa deixar as vivências pessoais de lado e agir como uma profissional de saúde. Então discutir e se apropriar historicamente do que é essa violência e de como o homem também é atingido pelo medo é um fator importante e nos torna mais aptos para agir de maneira mais segura”, destaca Alessandra.
Equalisah
A formação será realizada em todas as capitais brasileiras e conta com a parceria de instituições de ensino e pesquisa, como a Universidade de Brasília (UNB), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Universidade Federal da Bahia (Ufba), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), entre outras. Essas instituições atuam no desenvolvimento de conteúdos especializados e na formação contínua dos profissionais envolvidos, garantindo que as práticas de saúde pública estejam alinhadas às mais recentes abordagens científicas e sociais sobre o tema.
Texto: Gabriela Letrari
Edição: Iara Cruz
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