Categories: Política

Sanitaristas deverão ter ensino superior ou especialização, aprova CCJ — Senado Notícias


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (18) um projeto de lei que regula a profissão de sanitarista e exige nível superior ou curso de especialização (PL 1.821/2021). A senadora Ana Paula Lobato (PSB-MA), responsável pelo relatório na CCJ e, anteriormente, na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), manteve o texto como veio da Câmara dos Deputados. Agora, o projeto será analisado pelo Plenário.

Segundo Ana Paula, a categoria é fundamental para o SUS por contribuir para sua consolidação e seu desenvolvimento. Ela explicou as atuações da categoria.

— [O profissional sanitarista] é responsável pelo exercício de atividades nas áreas de epidemiologia, ciências sociais e políticas públicas de vigilância sanitária. Fazem levantamentos de dados de saúde, diagnósticos e vistorias, planejamento de políticas públicas, informes e boletins. Podem atuar em ouvidorias, educação popular e comunicação, promoção e informação em saúde (…) Seu diferencial é trabalhar com uma perspectiva ampla e multidisciplinar que ultrapassa as visões biomédicas do fenômeno saúde e doença — disse a senadora.

Formação superior

Segundo o projeto, podem atuar como sanitaristas os formados em cursos de graduação, mestrado ou doutorado da área de saúde coletiva. Graduados na residência médica em saúde coletiva e portadores de certificado de especialização na mesma área também podem exercer a profissão. Os formados no exterior deverão validar o diploma no Brasil para poderem trabalhar.

Quem não possuir formação acadêmica poderá atuar como sanitarista desde que comprove nível superior e que já trabalhe na área, de forma ininterrupta, há pelo menos cinco anos. Para exercer a profissão será necessário registro prévio em órgão do SUS.

Adiamento

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 17/2023, que substitui o direito fundamental à alimentação por “direito fundamental à segurança alimentar”, estava na pauta para ser votada na CCJ. Porém, como o senador Rogério Carvalho (PT-SE) pediu vista, a análise no colegiado será adiada. 

A relatora, senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), defendeu que o termo “segurança alimentar” é mais amplo e adequado que “alimentação” e está amparado por lei. Para Rogério, no entanto, trata-se de direitos com implicações distintas e que não podem ser substituídos.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)



FONTE

Tribuna do Tocantins

Recent Posts

Criação da Secretaria de Segurança Alimentar reforça o compromisso com a dignidade e o combate à fome | Prefeitura Municipal de Palmas

Criação da Secretaria de Segurança Alimentar reforça o compromisso com a dignidade e o combate…

12 horas ago

Escola Crispim Pereira realiza ação do projeto Amigos do Meio Ambiente em Taquaruçu | Prefeitura Municipal de Palmas

Escola Crispim Pereira realiza ação do projeto Amigos do Meio Ambiente em Taquaruçu A manhã…

12 horas ago

Prefeitura de Palmas decreta ponto facultativo no dia 31 pelo Dia do Servidor | Prefeitura Municipal de Palmas

Prefeitura de Palmas decreta ponto facultativo no dia 31 pelo Dia do Servidor Decreto transfere…

14 horas ago

Tribunal de Justiça publica plantão da 2ª Instância para o período de 31/10 a 7/11

Portaria Nº 3586/2025 - PRESIDÊNCIA/ASPRE, de 23 de outubro de 2025 Dispõe sobre a…

1 dia ago

TJTO abre seleção para vaga de desembargador pelo critério de antiguidade

O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) abriu o processo de seleção para o preenchimento…

1 dia ago

Histórias de superação inspiram mais de 140 servidoras durante roda de conversa sobre saúde feminina no 2º Chá com Mulheres do TJTO

“Coleciono milagres, mas, se pudesse escolher, gostaria de não colecioná-los”, disse a paciente oncológica, Liliane…

1 dia ago