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Três meses após tragédia, São Sebastião trabalha para recuperar estruturas destruídas pelas chuvas


Cidade no litoral de São Paulo foi atingida por fortes chuvas que provocaram 65 mortes; volume de precipitação foi o maior já registrados no país em 24 horas

WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO
Casas, ruas e avenidas de São Sebastião foram destruídas pelas fortes chuvas que atingiram a cidade em fevereiro deste ano

Três meses depois das chuvas em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, a cidade ainda se recupera da tragédia. Na ocasião, 65 pessoas morreram após a maior chuva registrada em 24 horas na história do país. Atualmente, o local se recupera dos estragos causados pelas chuvas e pelos deslizamentos. Na época, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), montou seu gabinete na cidade para dar apoio às famílias desabrigadas. De acordo com o coronel André Porto, secretário de Gerência de Apoio ao Litoral Norte, de lá para cá, muitas coisas foram feitas para ajudar o município a se recuperar. “Mais de R$ 800 milhões foram investidos pelo governo do Estado. Logo em seguida das ações, quase R$ 7 milhões foram aplicados para auxílio e recuperação das instalações e para que os municípios pudessem trabalhar na questão dos desabrigados e desalojados”, explicou Porto. Cerca de 3 mil pessoas ficaram desabrigadas. “A parte habitacional tem sido trabalhada em uma questão muito interessante que é a construção de 704 unidades habitacionais com tecnologia moderna que possibilita construção rápida, entre 150 e 180 dias. Essas unidades serão aproveitadas por aqueles que ficaram desabrigados”, conclui o secretário.

O prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto, afirma que o trabalho para recuperar o que a chuva levou tem sido grande, porque, além das casas, ruas, avenidas, agalerias de escomaento e outras estruturas da cidade foram destruídas. “Nós perdemos mais de 500 ruas. De forma direta ou indireta, essas ruas foram afetadas e as drenagens foram praticamente enterradas e entupidas em função das 700 cicatrizes que temos na Serra do Mar. As obras começam a acontecer dentro de um planejamento de reorganização do espaço urbano”, explica Augusto. Segundo dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) e do Instituto Nacional de Metereologia (Inmet) o volume que caiu em Bertioga foi de 683 milímetros acumulados, maior registro dos sistemas até o momento. Na tragédia de Petrópolis, no Rio de Janeiro, em 2022, foram registrados 534 milímetros em 24 horas.

*Com informações do repórter David de Tarso





FONTE

Tribuna do Tocantins

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