Sindicato alega que funcionários são obrigados a realizarem funções para as quais não estão habilitados; já a empresa afirma que categoria se rebelou porque cinco operadores de trem foram advertidos por se negarem a participar de um curso
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O Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo iniciaram nesta quinta-feira, 12, uma paralisação que afetou as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. Por volta das 10h, o Metrô começou a apresentar lentidão e maior intervalo entre as estações. O sistema de som alertava para “interferências nas vias”, mas o real motivo era a inesperada falta de funcionários. Usuários encontraram fechada a estação Santana (Lina Azul) e tiveram de se locomover por outros meios como ônibus e transportes por aplicativo. “E no feriado, você às vezes espera o ônibus por 30 minutos”, reclamou uma mulher que não conseguiu entrar em Santana (ela preferiu não ser identificada pela reportagem). Imagens que circulam nas redes sociais mostram a estação Ana Rosa — que integra as linhas azul e verde — superlotada com diversos passageiros mostrando insatisfação.
Os metroviários afirmam que realizam a paralisação em decorrência de advertências que o Metrô teria aplicado para castigar os funcionários que entraram em greve. Segundo o sindicato, a empresa responsável pelo transporte metroviário na capital paulista obriga seus colaboradores a realizarem funções para as quais não foram contratados. O coletivo diz ainda que a direção da empresa se recusa a conversar. Já o Metrô afirma que ação da categoria é um protesto a uma advertência por escrito a cinco operadores de trem que se negaram a participar de um curso de formação e aula prática. Segundo a empresa, “os procedimentos que fazem parte da rotina dos metroviários”.
“Vale ressaltar que a advertência não implica em suspensão ou demissão e que não há sequer impactos na remuneração. A advertência, por ora, cumpre apenas o seu papel de dar aos funcionários a oportunidade para que corrijam a conduta faltosa”, informou o Metrô. A empresa ressalta que a advertência poderia ter sido questionada na via administrativa ou judicial, sem prejudicar os passageiros. “Esse protesto liderado pelo sindicato da categoria mais uma vez é utilizado para ameaçar a empresa e deixa a população que depende do transporte refém de seus próprios interesses.” O Metrô estuda medidas legais contra os metroviários.
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