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Ministros devem se reunir para discutir crédito consignado para aposentados e pensionistas


Carlos Lupi e Fernando Haddad devem se encontrar nesta segunda-feira, 20, para debater mudanças na modalidade

YURI MURAKAMI/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Ministro da Previdência Carlos Lupi já havia adiantado que iria trabalhar na redução da taxa de juros no consignado para aposentados e pensionistas do INSS

O ministro da Previdência, Carlos Lupi, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, devem se reunir na próxima segunda-feira, 20, para tratar da paralisação do crédito consignado para aposentados do INSS e pensionistas da previdência social após uma decisão do Conselho da Previdência, que determinou redução de juros para a operação de 2,14% para 1,70%. Segundo bancos públicos e privados, a taxa de juros é inviável e as operações se tornam impossíveis de serem realizadas. Daí vieram as decisões das instituições privadas e depois públicas de paralisarem as operações com créditos consignado para aposentados e pensionistas. A reunião que deve acontecer na segunda-feira, 20, entre Lupi e Haddad visa uma concertação, uma nova solução para não prejudicar aposentados e pensionistas.

Em entrevista à Jovem Pan, Adriano Oliveira, CEO de um grupo que atua na oferta de crédito, afirmou que a decisão do governo foi equivocada. “Eu acredito que o governo deve voltar atrás nessa decisão porque ele inviabiliza o acesso de crédito consignado para aposentados e pensionistas com essa taxa de 1,70%.Até mesmo, porque, vai gerar milhares de pessoas desempregadas, tanto dentro das instituições financeiras quanto nas promotoras e lojas de crédito consignado. Isso vai impactar muito e terá um impacto negativo. Serão muitas pessoas demitidas e operações paradas. Acredito que o governo deve rever a situação”, diz Adriano. Carlos Lupi já havia adiantado que iria trabalhar na redução da taxa de juros no consignado para aposentados e pensionistas do INSS, mas o mercado não digeriu muito bem a decisão, que foi classificada como populistas. No entanto, há integrantes do governo que entendem que o risco para o tipo de operação é muito baixo, por isso as taxas precisam ser menores para essa modalidade de crédito.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga





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Tribuna do Tocantins

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