“O silêncio também é violência.” Esta foi uma das frases impactantes que chamou a atenção dos estudantes que participaram de mais uma palestra do Projeto Anjos da Guarda do Ministério Público do Tocantins (MPTO) nesta quarta-feira,14, na capital.
É que o silêncio, muitas vezes, encobre situações de abuso e perpetua o ciclo da violência, seja por medo, vergonha ou desconhecimento dos direitos. Para quebrar esse ciclo, é essencial falar, denunciar e buscar ajuda. É justamente isso que o Projeto tem levado para as escolas: a importância de dar voz a quem sofre e de criar uma rede de proteção entre os jovens.
Esta edição reuniu alunos do ensino fundamental e médio da escola estadual Setor Sul, em Taquaralto. Na palestra, a psicopedagoga do Núcleo Maria da Penha, Leila Maria Lopes da Silva, abordou os cinco tipos de violência previstos na Lei Maria da Penha (física, psicológica, moral, sexual e patrimonial). Com uma linguagem acessível, ela destacou como identificar os sinais de abuso e o papel crucial da denúncia para evitar que as agressões se agravem. “Quando não falamos, permitimos que a violência cresça. É nosso dever agir e interromper esse ciclo o quanto antes”, explicou.
Levar esse debate para dentro das escolas é fundamental, pois muitas vezes, crianças e adolescentes não sabem que podem estar presenciando ou até mesmo vivendo situações de violência. A palestra despertou nos alunos a responsabilidade de proteger suas famílias e amigos. Ao final, eles receberam uma cartilha informativa e um certificado de “Guardião do Lar”, simbolizando o compromisso de serem multiplicadores da cultura de paz.
A assistente social da escola, Maria do Espírito Santo Barros, reforçou a importância da presença do Ministério Público: “Nossa escola está em uma área periférica, onde o apoio e a informação fazem toda a diferença. Projetos como o Anjos da Guarda são extremamente valiosos para nossa comunidade, trazendo luz para questões que precisam ser debatidas e enfrentadas.”
O projeto
Desenvolvido pelo Núcleo Maria da Penha, o Projeto Anjos da Guarda busca prevenir a violência contra a mulher, ao mesmo tempo em que fortalece os jovens como agentes de transformação social, capazes de identificar, denunciar e combater a violência em suas comunidades.
(Texto: Daianne Fernandes – Ascom MPTO)
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