Em apoio a iniciativas voltadas à inclusão, o Ministério Público do Tocantins (MPTO) integrou a programação do seminário “O poder da diversidade e da acessibilidade no ambiente corporativo”, em razão do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado em 3 de dezembro. Realizado na segunda-feira, 2, no auditório do Tribunal de Justiça (TJTO), em Palmas, o encontro teve a presença do assessor jurídico da Procuradoria-Geral de Justiça, promotor Juan Rodrigo Carneiro Aguirre, que representou o procurador-geral Luciano César Casaroti. Lotado no Cartório da Assessoria Especial Jurídica (Caej/MPTO), o servidor Pedro Henrique Nunes Pereira participou de mesa redonda no evento.
O promotor Juan Aguirre destacou a necessidade de articulação institucional com foco nas garantias de inclusão a quem tem algum tipo de deficiência. “Devemos ressaltar a importância do seminário, lançando luzes sobre a temática, às vezes, esquecida. Precisamos, mais ainda, tomar atitudes necessárias ao acesso das pessoas com deficiência ao mercado de trabalho e às instituições de forma ética e responsável”, afirmou. Promovido pelo Poder Judiciário do Tocantins (PJTO), o encontro foi organizado pela Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat) em parceria com a Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (Cpai).
Programação
Entre as atividades realizadas, as pessoas vivenciaram um “Café sensorial”, em dinâmica prática e inclusiva na qual refletiram sobre atividades corriqueiras, como tomar um cafezinho, sob o viés de quem tem alguma deficiência. Em seguida, participaram da mesa redonda “Além das barreiras”, com o diretor da Associação Nacional dos Surdos Oralizados (Anaso) Gago, Surdo e Feliz, Agnaldo Quintino da Silva; o secretário-geral da Comissão Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins (OAB/TO), Marques Elex Silva Carvalho; e o servidor efetivo do MPTO, Pedro Henrique Nunes Pereira.
Cadeirante há 11 anos, o servidor Pedro Pereira fez uma breve retrospectiva da vida acadêmica e profissional enquanto pessoa com deficiência. Em roda de conversa com demais convidados, abordou experiências diversas. “Falei sobre como foi a adaptação à nova realidade, os desafios enfrentados, os estudos na graduação e na pós e o período de advocacia, até a posse no Ministério Público. Tão importante, ou até mais importante do que a acessibilidade, é a boa vontade das pessoas que nos cercam. Visto que o leque de tipos de deficiência é infinito, com necessidades diversas, é difícil conseguir uma acessibilidade perfeita”, declarou.
Por fim, o seminário trouxe a palestra “Capacitismo e diversidade nos negócios”, com o diretor executivo da empresa Consolidar Diversidade nos Negócios, Marcelo Pires, também responsável pelo “Café sensorial” realizado. As atividades do seminário “O poder da diversidade e da acessibilidade no ambiente corporativo” foram coordenadas pelo presidente da Cpai/PJTO, desembargador Pedro Nelson de Miranda Coutinho; e conduzidas pela servidora Patricia Urcino Idehara e pela técnica Eva Portugal de Sousa.
Texto: Francisco Shimada – Ascom/MPTO – com informações da Ascom/Esmat
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