Em entrevista à Jovem Pan, Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS) falou sobre os primeiros passos da investigação
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará ações do Movimento Sem Terra (MST), deputado federal Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), disse à Jovem Pan que as polícias civil e militar serão consultadas para informar sobre possíveis linhas de investigações já existentes quanto às invasões de terra nos territórios onde ocorreram, especialmente, durante o último “Abril Vermelho”, quando foram realizadas ações em 18 estados no Brasil, incluindo dez invasões de terra. O parlamentar falou com exclusividade à reportagem sobre os preparativos para a instalação da CPI. “Estamos trabalhando em cima dos requerimentos e diligências que iremos fazer. Vamos saber quais requerimentos pautar na terça-feira. Vamos procurar as polícias civil e militar nas regiões onde ocorreram invasões de propriedade privada para saber se há uma linha de investigação vigente, a partir daí, identificar nomes de invasores e financiadores”, explica.
Como a Jovem Pan antecipou, a CPI já recebeu os primeiros requerimentos dos parlamentares que integram o colegiado. Entre os documentos registrados no sistema da Câmara, estão pedidos de convocação de João Pedro Stédile, líder do MST, e de José Rainha, líder da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL). Há outros dois pedidos para convocação de José Rainha, protocolados pelos deputados federais Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), e Kim Kataguiri (União Brasil-SP), por suposto envolvimento coma a militância no MST, movimento que ajudou a fundar, e na FNL. Atualmente, Rainha está preso preventivamente sob a acusação de extorsão. Também será avaliada a convocação de Ricardo Lewandowski, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), protocolado também pelo deputado Alfredo Gaspar. O parlamentar pede que o ministro explique a razão de ter se referido ao MST como “povo organizado” durante visita, em fevereiro deste ano, à Escola Nacional Florestan Fernandes, instituição idealizada pelo MST, em São Paulo.
As diligências e apurações serão direcionadas aos Estados que registraram invasões de terras privadas recentes. “Vamos verificar Estados como São Paulo, Rio Grande, no Sudeste e no Sul, mas também no Nordeste, como Bahia e Pará, entre outros. Queremos convocar para depor pessoas envolvidas nas invasões, como proprietários e agricultores, mas também proprietários. E com as diligências, tentar identificar se o movimento utiliza armas brancas e de fogo para durante as invasões. “Vamos apurar se houver alguma linha que for identificado o uso da arma por este movimento para ameaçar. Eles não tem pode de polícia ou são órgão de segurança pública”, resume. A CPI deverá durar quatro meses, podendo ser prorrogada por mais 60 dias. “Nosso principal objetivo com a comissão é acabar com as invasões de propriedade privada. Queríamos que todos os parlamentares presentes tivesse uma única posição”, finalizou.
O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) revogou, por meio da Resolução nº 29, de…
27/10/2025 - 20:51 Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados Alexandre Guimarães admitiu que a…
O juiz Jossanner Nery Nogueira Luna, titular da Vara Especializada no Combate à Violência Contra…
Prefeitura de Palmas lança nesta quarta, 29, Projeto Juntos pela Inclusão: Cuidar de quem Cuida…
“Que ser humano você quer ser ao final da sua vida?” Foi com essa pergunta…
Prefeitura de Palmas realiza manutenção nas vias de acesso ao Cemitério Municipal Jardim da Paz…