Os réus são acusados de corrupção, lavagem de dinheiro e de integrar uma organização criminosa, podendo ser condenados a 22 anos de prisão
O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu novamente o julgamento do ex-presidente e ex-senador Fernando Collor, e de outras duas pessoas nesta segunda-feira, 15. Os réus são acusados de corrupção, lavagem de dinheiro e de integrar uma organização criminosa, podendo ser condenados a 22 anos de prisão. O julgamento deverá continuar nesta quarta, 17. Segundo a Procuradoria-Geral da República, os crimes teriam ocorrido entre 2010 e 2014, quando R$ 30 milhões da BR Distribuidora, empresa da Petrobras, foram desviados. O dinheiro seria propina paga por empresas privadas ao ex-presidente em troca de contratos com a distribuidora.
O julgamento teve início na última semana, quando o ministro relator da Ação Penal 1025, Edson Fachin, votou contra o ex-senador Fernando Collor e os empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos. Nesta segunda-feira, a vice-Procuradora-Geral da República (PGR), Lindôra Araújo, afirmou que existem provas suficientes da influência do ex-presidente nos crimes investigados. No caso denunciado, a PGR concluiu que Collor e os dois diretores indicados pelo então senador poderiam influenciar nas decisões da BR Distribuidora.
O caso foi investigado na Operação Lava Jato, e a denúncia, apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) à Suprema Corte. O advogado de Collor, Marcelo Bessa, negou que o ex-senador tenha indicado à época diretores para a BR Distribuidora, mas ouviu da vice-procuradora-geral que já tinha afirmado que as provas não estão baseadas só em delações premiadas, mas em documentos apreendidos e relatórios financeiros. Por isso, além de pedir a condenação dos acusados, a Lindôra recomenda a condenação dos três acusados, com pagamento de 60 milhões de reais por reparação de danos morais e materiais.
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