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Tarcísio confirma 14 mortes em operação no litoral paulista e defende policiais: ‘Não vamos nos curvar ao crime’


Governador reforçou que não há excesso por partes dos agentes e pediu respeito aos policiais

Fernando Nascimento/Governo SP
Tarcísio de Freitas sai em defesa dos policiais e confirma novas mortes em operação no litoral paulista

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), confirmou 14 mortes na Operação Escudo, na Baixada Santista, durante entrevista coletiva no fim da tarde desta terça-feira, 1º. A operação foi iniciada na sexta-feira, 28, um dia após a morte do soldado da rota Patrick Bastos Reis, no Guarujá. O chefe do Executivo estadual voltou a defender os policiais e assegurou que não há excesso nas ações da polícia na Baixada Santista. “Se houver excesso, nós iremos investigar. As imagens corporais estarão anexadas nos inquéritos para que, se houver algum excesso, a gente puna. A gente não vai tolerar excesso, a gente não vai tolerar desvio de conduta”, disse o governador.

Tarcísio reforçou que os policiais não querem combate, pediu respeito aos agentes e afirmou São Paulo não se curvará para o crime. “Pô, vai ver quem tombou! Um líder do PCC morreu nessa confusão. O principal fornecedor de droga da Baixada. E por quê? Como que ele recebeu o policial? Nós não queremos o combate, o confronto, de verdade. Não é bom para ninguém. Não ficamos felizes de ter o combate. Agora, não vamos nos furtar de fazer o combate. Não vamos nos curvar ao crime. Peço respeito à corporação, aos policiais do Estado”, afirmou Tarcísio.

Durante entrevista ao programa Morning Show, da Jovem Pan News, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, também defendeu a operação e classificou as denúncias sobre tortura como “narrativa”. “Tem muita gente falando besteira sem saber o que está acontecendo no litoral. Depois que o indivíduo troca tiros com a polícia, ele vira um exemplo a ser seguido pela sociedade. Todos que foram identificados, dos 12 indivíduos, possuem vasta ficha criminal. Eu só estou desmistificando essa narrativa. […] Nossa ouvidoria em São Paulo levantou essa narrativa de que indivíduos foram torturados… Mentira. O laudo do IML ainda não saiu, mas já saiu uma preliminar. Essa era uma preocupação minha. Se houvesse indícios de tortura dos indivíduos, era uma preocupação. Não estamos aqui para instituir um tribunal de exceção e executar pessoas. Estamos aqui para enfrentar o crime organizado”, disse Derrite.





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Tribuna do Tocantins

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