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Taxa de desemprego recua no segundo tri em sete Estados e no DF, aponta IBGE


Resultados da PNAD Contínua mostram que as outras 19 unidades da Federação mantiveram suas taxas de desocupação estáveis, já a média nacional, divulgada no fim de julho, recuou de 8,8% para 8% do primeiro para o segundo trimestre

Foto: Rafael Neddermeyer / Fotos Públicas
Desemprego recuou em oito Estados brasileiros no segundo semestre de 2023

De acordo com os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira, 15, o desemprego recuou em oito das 27 unidades da Federação no segundo trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior. As principais quedas foram observadas no Distrito Federal (de 12% de desocupação no primeiro trimestre para 8,7% no segundo) e no Rio Grande do Norte (de 12,1% para 10,2%). Também foram observados recuos nos Estados de São Paulo (de 8,5% para 7,8%), do Ceará (de 9,6% para 8,6%), de Minas Gerais (de 6,8% para 5,8%), do Maranhão (de 9,8% para 8,6%), do Pará (9,8% para 8,6%) e de Mato Grosso (de 4,5% para 3%). As outras 19 unidades da Federação mantiveram suas taxas de desocupação estáveis. Já a média nacional, divulgada no fim de julho, recuou de 8,8% para 8% do primeiro para o segundo trimestre, melhor resultado para o período em nove anos. Os dados fazem parte da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).

A taxa de desocupação, também chamada de taxa de desemprego, mede o percentual de pessoas que estão em busca de emprego mas não conseguem trabalhar, em relação à força de trabalho (ou seja, a soma daqueles em busca de emprego com aqueles que estão empregados). “Do primeiro para o segundo trimestre, é possível observar uma tendência de queda em todas as unidades da Federação, mas a redução foi estatisticamente significativa em apenas oito delas. A queda na taxa de desocupação nesse trimestre pode caracterizar também um padrão sazonal. Após o crescimento do primeiro trimestre, em certa medida, pela busca de trabalho por aqueles dispensados no início do ano, no segundo trimestre, essa procura tende a diminuir”, analisa a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.

As maiores taxas de desocupação foram registradas em Pernambuco (14,2%), na Bahia (13,4%) e no Amapá (12,4%), e as menores, em Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3%) e Santa Catarina (3,5%). Quando comparadas as cinco regiões, a taxa de desocupação recuou em quatro delas e manteve-se estável no Sul. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, a taxa de desocupação recuou em 17 unidades da Federação, com destaque para Rondônia (que passou de 5,8% para 2,4%). Entre os homens, o desemprego ficou em 6,9% no segundo trimestre, enquanto entre as mulheres a taxa é de 9,6%. Há discrepância também na comparação de cor ou raça. Os brancos tiveram uma taxa abaixo da média nacional (6,3%), enquanto pretos e pardos tiveram taxas de 10% e 9,3%, respectivamente. O desemprego entre as pessoas com ensino médio incompleto foi o maior entre todos os níveis de instrução, com 13,6%. Para as pessoas com nível superior completo, a taxa é de 3,8%.

Na comparação com o primeiro trimestre deste ano, o rendimento médio real mensal habitual do trabalhador cresceu na Região Norte, enquanto as demais regiões ficaram estáveis. Já em relação ao segundo trimestre de 2022, houve expansão em todas as regiões. Todas as unidades da Federação tiveram estabilidade no rendimento na comparação com o segundo semestre. Doze delas tiveram aumento na comparação com o primeiro trimestre de 2022, com destaque para Goiás (14,3%). A taxa de informalidade, que considera o percentual de trabalhadores sem carteira assinada ou CNPJ, foi maior nos estados do Pará (58,7%), Maranhão (57,0%) e Amazonas (56,8%). As menores taxas foram observadas em Santa Catarina (26,6%), no Distrito Federal (31,2%) e em São Paulo (31,6%).

*Com informações da Agência Brasil





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Tribuna do Tocantins

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