Morre o eterno governador Siqueira Campos, dono de trajetória institucional profícua com o Judiciário tocantinense


O Poder Judiciário do Tocantins recebe com profunda tristeza o falecimento, nesta terça-feira (47), de José Wilson Siqueira Campos, eterno governador do Tocantins. Em nome de toda a Corte de Justiça, todas as magistradas e magistrados, servidoras e servidores, a presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), desembargadora Etelvina Maria Sampaio Felipe, expressa o seu mais profundo pesar.

Primeiro governador eleito do Tocantins e que capitaneou a luta histórica e exitosa pela criação do Estado, ao lado de outros valorosos personagens, o eterno governador Siqueira Campos guarda, em sua rica trajetória, uma relação institucional profícua com o Judiciário tocantinense.

Uma trajetória iniciada em 1º de janeiro de 1989, dia em que o Tocantins foi oficialmente instalado, com ampliação do número de comarcas na então capital provisória Miracema, que passou de 20 para 42 comarcas – 17 de Primeira Entrância, oito de Segunda Entrância e quatro de Terceira Entrância.

Dono de quatro mandatos como governador tocantinense, Siqueira Campos deixa filhos, netos, bisnetos e amigos a quem rogamos a Deus que lhes deem conforto aos corações.

Siqueira Campos
Eleito vereador em Colinas do Tocantins, Siqueira Campos tinha como meta principal a criação do Estado do Tocantins, estabelecendo como objetivo único a criação do Estado do Tocantins em 1966 – 22 anos antes da criação do Estado.

Na sequência passou de vereador a deputado federal eleito com expressiva votação em 1970, reelegendo-se em 1974, 78, 1982 e 1986, esta última na condição de constituinte em que foi fundamental para que, em 1988, a criação do Tocantins virasse realidade através do artigo 13 do Ato das Disposições Transitórias criando o Estado do Tocantins. 

Responsável direto pela criação de Palmas e pela instalação dos seus dos poderes constituídos, Siqueira Campos também esteve momentos importantes na história do Judiciário tocantinense, entre 1989 e 1994, datas nas quais foi realizada a instalação oficial do Judiciário tocantinense, cuja sede é conhecida hoje como Palácio Rio Tocantins.

 



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