Operação Escudo prende 160 pessoas na Baixada Santista, diz SSP


Em nove dias, policiais apreenderam 479,8 kg de drogas, além de 22 armas de fogo, entre fuzis e pistolas; ação policial foi iniciada após a morte do soldado Patrick Reis

Taba Benedicto / Estadão ConteúdoOperação Escudo no Guarujá
Operação foi deflagrada após a morte do soldado Patrick Reis

O último balanço da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), divulgado neste domingo, 6, aponta que Operação Escudo resultou, até o momento, na prisão de 160 pessoas e em 16 mortes, na Baixada Santista. A ação foi iniciada após a morte do soldado da Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), em Guarujá, no dia 27 de julho. De acordo com a SSP, mais 13 pessoas foram presas neste sábado, 5, pela Polícia Militar (PM). Do total, sete eram procuradas da Justiça e estavam foragidas. Foram 134 prisões realizadas pela PM e outras 26 pela Polícia Civil. Ainda de acordo com o balanço da SSP a PM apreendeu mais 1,8 kg de entorpecentes e o total apreendido pelas polícias Civil e Militar chegou a  d desde o início da operação. Além disso, 22 armas de fogo, entre fuzis e pistolas, foram apreendidas.

A pasta informou ainda que 565 veículos foram vistoriados pela PM somente neste sábado, 5., sendo 324 automóveis, dos quais 24 foram removidos, e 241 motocicletas, das quais 11 foram recolhidas. Na última sexta-feira, 4, a Polícia Civil indiciou os três envolvidos na morte do policial pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio e associação ao tráfico de drogas. Na ocasião, um segundo policial também ficou ferido na ocorrência. A pasta reforçou que a operação seguirá com objetivo de sufocar o tráfico de drogas e desarticular o crime organizado, que possui grande atuação na Baixada Santista.

O governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, saíram defesa dos policiais após diversas críticas contra a operação. A Defensoria Pública de São Paulo oficiou o governo pedindo para que a operação policial fosse interrompida. De acordo com o órgão, caso haja alguma excepcionalidade que justifique a continuidade da ação, o governo deve apresentá-la por escrito ao Ministério Público (MP), informando quem são os responsáveis pelo comando da operação.

 





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