Quem são os(as) novos(as) desembargadores(as) do Tribunal de Justiça do Tocantins


Experientes, com sólidas formações, conhecedores da realidade tocantinense, firmes nas decisões, e com olhares sensíveis. Assim se define o grupo de magistrados e magistradas que, nesta quinta-feira (18/12), foi escolhido e empossado para compor a corte de desembargadores(as) do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO).

Os oito novos desembargadores que passam a integrar o TJTO, cinco homens e três mulheres, reúnem décadas de dedicação à magistratura e ao serviço público. Suas trajetórias incluem atuação em diversas comarcas, formações que abrangem diversas áreas do Direito e uma prática marcada pela técnica, pela sensibilidade e pelo compromisso com uma Justiça cada vez mais humanizada.

A ampliação da composição do Pleno marca um momento histórico para o Poder Judiciário estadual e revela trajetórias construídas com dedicação, estudo e compromisso público.

A seguir, conheça um pouco mais dos novos integrantes do segundo grau de jurisdição.

 

Silvana Maria Parfieniuk

Pioneira da magistratura tocantinense, ingressou no primeiro concurso do Estado e atuou em diversas comarcas, consolidando referência na defesa da infância e juventude e na coordenação de políticas judiciárias. Mestre em Direitos Humanos, acumula contribuições significativas em gestão, mediação e planejamento estratégico (Confira o perfil completo aqui).

Desembargadora Silvana, mulher sentada em cadeira institucional, atrás de mesa de trabalho, em ambiente formal. Veste traje escuro com acessório dourado, mantém postura séria e mãos apoiadas à frente. Ao lado, há um microfone e um copo com água, com fundo de cortinas em tom neutro.

“É uma alegria chegar ao ápice da carreira; é uma conquista que vem se estendendo pelos longos 36 anos de exercício na magistratura. Só posso expressar aqui a minha gratidão pelo reconhecimento dos membros do Tribunal ao me ascenderem ao cargo. Sei que isso também é fruto de todo o trabalho que foi desenvolvido. E eu espero assumir as funções e tentar fazer o meu melhor.”

 

Márcio Barcelos Costa

Graduado em Direito pela Universidade Federal de Goiás e mestre em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos, ingressou na magistratura tocantinense em 1989. Passou por comarcas de todas as entrâncias, atuou na Corregedoria-Geral e recentemente integrou gabinete de desembargador (Confira o perfil completo aqui).

Desembargador Márcio Barcelos, sentado em cadeira institucional, atrás de mesa de trabalho, em ambiente formal. Usa óculos, traje social com gravata e veste toga sobre os ombros. Mantém expressão séria, com as mãos apoiadas à frente. Sobre a mesa, há um microfone e um copo com água. Ao fundo, aparecem outras pessoas em pé, com trajes escuros, em cenário solene.

 “É um momento de muita felicidade. Foi um momento muito esperado. Após 36 anos na carreira de magistrado, hoje chegamos ao cargo de desembargador. Estou muito feliz.”

 

Edilene Pereira de Amorim Alfaix Natário

Com formação pela PUC Goiás, especializações em Direito Penal, Processual Penal e Direitos Humanos e doutorado pela PUC-Rio, ingressou na magistratura em 1989 e atuou em todas as entrâncias, consolidando-se na Comarca de Gurupi, onde também respondeu pela Diretoria do Foro (Confira o perfil completo aqui).

Desembargadora Edilene, sentada em cadeira institucional, atrás de mesa de trabalho, em ambiente formal. Usa traje claro, com toga preta sobre os ombros e acessórios discretos. Mantém postura ereta, com as mãos apoiadas à frente. Ao lado, há um microfone e um copo com água, com fundo de cortinas em tom neutro.

“O sentimento é de muita felicidade, de realização, tanto pessoal quanto familiar. Esse era um sonho do meu pai, que desde menina ele dizia: ‘minha filha, você vai assumir um posto muito alto no Poder Judiciário.’ Eu achava graça e hoje eu vejo que nada mais era do que uma profecia de pai. Muita gratidão.”

 

Gil de Araújo Corrêa

Com forte atuação em políticas públicas de saúde e execução fiscal, Gil Corrêa reúne formação sólida em Direito Constitucional, Criminologia e judicialização da saúde. Desde 1989 exerce jurisdição em entrâncias diversas e dedica sua trajetória ao estudo e ao aperfeiçoamento contínuo da prestação jurisdicional (Confira o perfil completo aqui).

Desembargador Gil, sentado em cadeira institucional, atrás de mesa de trabalho, em ambiente formal. Usa traje social escuro, gravata e toga sobre os ombros. Mantém postura ereta, com as mãos apoiadas à frente, e olha para o lado. Sobre a mesa, há um microfone e um copo com água. Ao fundo, cortinas em tom neutro e pessoas em pé compõem o cenário solene.

“Esse momento simboliza uma luta, uma carreira de 36 anos, uma trajetória voltada à profissão do magistrado como servidor público e com o propósito de atender o jurisdicionado e a sociedade em geral. O acesso ao Tribunal representa uma consolidação na carreira. E, para mim, é muito importante a maneira em que nos proporciona continuar esse propósito de bem distribuir a Justiça, cumprir o seu papel com muita seriedade e comprometimento, no sentido de dar ao jurisdicionado a melhor resposta, seja ela favorável ou negativa, mas que ela seja sempre a resposta, e que seja justa.”

 

Hélvia Túlia Sandes Pedreira

Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Goiás, mestra em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos e doutora em Teoria do Estado e Direito Constitucional pela PUC-Rio, em cooperação com a Esmat. Ingressou na magistratura tocantinense em dezembro de 1996, tendo sido titularizada em abril de 1997 (Confira o perfil completo aqui).

Desembargadora Hélvia Túlia, sentada em cadeira institucional, atrás de mesa de trabalho, em ambiente formal. Usa óculos, traje escuro e colar de pérolas, com toga sobre os ombros. Mantém postura ereta e olha para o lado. À frente, há um microfone e um copo com água. O fundo apresenta parede de tijolos aparentes.

“Eu confesso que estou muito emocionada. Eu ascendo ao Tribunal de Justiça do Tocantins na vaga exclusiva para as mulheres, por meio de uma ação afirmativa do nosso CNJ. E estou aqui com essa carga de representatividade, para que possamos trazer mais mulheres ao espaço público. Que aqui a gente possa também ter força, ter voz e tornar o Tribunal de Justiça do Tocantins, que hoje trouxe mais três mulheres para compor o nosso Tribunal, um exemplo para que essa representatividade também ocorra em outros espaços públicos.”

 

Gilson Coelho Valadares

Ingressou no Judiciário tocantinense também em 1989. Em 2020, obteve o título de Mestre em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos pela UFT. Atuou em diversas comarcas e se consolidou na Capital, onde desenvolveu pesquisas e práticas voltadas à humanização do sistema de Justiça (Confira o perfil completo aqui).

Desembargador Gilson Valadares, sentado em cadeira institucional, atrás de mesa de trabalho, em ambiente formal. Usa óculos, traje social escuro com gravata azul e toga sobre os ombros. Mantém postura ereta, com expressão séria, olhando à frente. À direita, há um microfone.

“É uma grande honra estar agora integrando a cúpula no Tribunal de Justiça do Estado de Tocantins. Sou juiz aqui no estado há 36 anos, já passei muitas dificuldades por aí, somos os pioneiros. Quero dizer que tentarei fazer o melhor possível para o jurisdicionado do nosso estado”.

 

Nelson Coelho Filho

Filho de pais maranhenses, mãe professora e pai vigilante, é natural de Goiânia (GO). Em setembro de 1989 ingressou na magistratura tocantinense, iniciando atuação na Comarca de Miracema. É formado em Direito pela UFG e pós-graduado em Direito Civil e Processual Civil (Unirg), Teoria da Decisão Judicial (Esmat) e Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos (Esmat) (Confira o perfil completo aqui).

Desembargador Nelson Coelho, sentado em cadeira institucional, atrás de mesa de trabalho, em ambiente formal. Usa traje social claro com gravata e toga sobre os ombros. Mantém postura ereta, com expressão séria, olhando para o lado. À direita, há um microfone, e ao fundo aparece parede de tijolos aparentes.

“Uma emoção muito grande chegar ao ápice da carreira, depois de tantos anos de trabalho, desde a criação do Estado do Tocantins. E a satisfação do filho de uma professora primário e de um vigilante, conseguir estar aqui participando do Tribunal de Justiça do Tocantins, após todos esses longos anos trabalhando no Judiciário tocantinense.”

 

Luiz Zilmar dos Santos Pires

Com formação em Ciências Jurídicas e Sociais, Luiz Zilmar ingressou na magistratura tocantinense no final da década de 1980 e atuou em comarcas de todas as entrâncias. Com amplo conhecimento na área criminal e participação em comitês institucionais, acumulou experiência que hoje o conduz ao segundo grau (Confira o perfil completo aqui).

Desembargador Luiz Zilmar, sentado em cadeira institucional, atrás de mesa de trabalho, em ambiente formal. Usa óculos, traje social azul com gravata clara e toga sobre os ombros. Mantém as mãos entrelaçadas sobre a mesa e olha para o lado. À frente, há um microfone e um copo com água. O fundo apresenta parede de tijolos aparentes.

“Esse é para mim um momento ímpar na minha carreira, depois de mais de três décadas de andanças por todo esse Tocantins, trabalhando nas mais diversas comarcas. Hoje atinjo o apogeu da minha carreira, algo sonhado por muito tempo, e pretendo desenvolver atividades em acordo com aquilo que a justiça espera.”

 



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