Brasil reitera considerar Taiwan ‘parte inseparável’ da China e gera mais uma divergência com os EUA


Presidente brasileiro e líder chinês se reuniram nesta sexta-feira, 14, em Pequim, poucos dias depois do encerramento de exercícios militares ao redor da ilha

KEN ISHII / POOL / AFPlula e xi jinping
O presidente chinês Xi Jinping (R) e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva apertam as mãos após uma cerimônia de assinatura no Grande Salão do Povo em Pequim em 14 de abril de 2023

Em encontro com o líder chinês, Xi Jinping, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reiterou que o país vai continuar considerando Taiwan como parte inseparável da China. Segundo a nota, do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, durante a reunião, o mandatário “A parte brasileira reiterou que adere firmemente ao princípio de uma só China, e que o governo da República Popular da China é o único governo legal que representa toda a China, enquanto Taiwan é uma parte inseparável do território chinês. Ao reafirmar o princípio da integridade territorial dos estados, apoiou o desenvolvimento pacífico das relações entre os dois lados do Estreito de Taiwan. A parte chinesa manifestou o grande apreço a esse respeito”. A ilha, que Pequim considera como parte de seu território e pretende tomar até mesmo com uso da força, é disputa constante entre China e Estados Unidos. Constantemente, a tensão entre os países aumenta por causa de alguma decisão que desagrada um ao outro. Nesta semana, por exemplo, durante três dias, Pequim simulou uma tentativa de ataque a Taiwan. Operação que segundo o governo foi bem sucedida e uma resposta ao recente encontro entre a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, e encontrar com o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin Mccarthy. A declaração brasileira gera mais uma divergência entre o país e os EUA. Vele lembrar que o Brasil se recusou a enviar armamentos para Ucrânia e, recentemente, firmou um acordo com o chineses que a transação comerciais entre os países não vai mais ser realizado com uso do dólar, e na quinta-feira, 13, durante cerimônia de posse de Dilma Rousseff no banco dos BRICS, questionou o uso do dólar como moeda universal para a realização de negócios entre os países.





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