Ciclone causa ao menos uma morte e deixa quase 800 mil sem luz no RS


Santa Catarina registrou ventos acima de 140 km/h; famílias recebem lonas e são encaminhadas para abrigos públicos

GIULIANO GOMES/ESTADÃO CONTEÚDOCiclone no Sul
Queda de árvore atinge veículo na Avenida Iguaçú após a passagem de um ciclone extratropical em Curitiba, no Paraná

Subiu para 790 mil o número de pontos sem energia elétrica no Rio Grande do Sul em razão da passagem de um ciclone extratropical nesta quinta-feira, 13. Devido à dificuldade de acesso a muitos locais, a concessionária CEEE Equatorial informa que não há previsão para normalização. A chuva e ventos fortes persistem em grande parte da região Sul do país, provocando inundações, quedas de árvores, postes, deslizamentos de terras e destelhamentos. A primeira morte confirmada ocorreu na cidade de Rio Grande, no Sul do RS, de um idoso que foi atingido dentro de casa por uma árvore que caiu durante vendaval. Em Chapecó, no Oeste catarinense, foi registrado vídeo de uma motocicleta sendo arrastada pelo vento durante a madrugada. As prefeituras ainda contabilizam números de pessoas desalojadas ou desabrigadas, distribuem lonas para a cobertura de casas e recebem famílias em abrigos públicos.

Ventos em torno de 100 km/h são registrados desde a noite desta quarta-feira, 12, em várias regiões do RS, Santa Catarina e parte do Paraná. Na cidade catarinense de Bom Jesus da Serra, houve rajadas de mais de 140 km/h, segundo a Defesa Civil. Em Porto Alegre, o deslizamento do talude do Arroio Dilúvio, que corta parte da região central da cidade, fez desabar uma ciclovia. Também há registro de ao menos sete pessoas feridas em Sede Nova, no Norte do RS. Em São Paulo e Rio de Janeiro, há rajadas de ventos fortes e ressaca no mar como reflexo do ciclone, que se desloca em direção ao Oceano Atlântico. Com expectativa de ventos de até 90 km/h e temperatura abaixo de 10ºC, a Defesa Civil montou um abrigo temporário em São Paulo.





FONTE

Comentários estão fechados.