Cresce nos últimos meses consumo das famílias de Palmas, revela Fecomércio
Desde abril, a pesquisa que mede a Intenção de Consumo das Famílias de Palmas (ICF) vem mostrando leve crescimento mês a mês chegando ao índice geral de 93,6 pontos em julho, um aumento de 8,7 pontos quando comparado ao mesmo período de 2021. A variação mensal do índice que mede a perspectiva de consumo para os próximos meses também teve uma variação mensal positiva de 1,5%.
Dentro dos itens levantados pela pesquisa que obtiveram variação mensal negativa estão: emprego atual, acesso ao crédito e momento para aquisição de bens duráveis. De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio Tocantins, Itelvino Pisoni, isso se deve ao cenário econômico atual: “As famílias estão ainda sofrendo os desdobramentos da crise econômica que teve início com a pandemia. Muitas pessoas continuam inseguras com relação aos seus empregos, além disso, com a alta inflação, o poder de compra está cada vez menor, ou seja, esse conjunto de fatores contribui com a queda desses índices”, explicou.
A pesquisa que é realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins, ouve cerca de 500 famílias palmenses.
A mesma pesquisa é realizada a nível nacional com uma amostra que totaliza 18 mil questionários. A pesquisa geral revelou que a intenção de consumo das Famílias seguiu avançando em julho. Com alta de 1,2%, o índice apurado pela CNC alcançou 80,7 pontos, superando mais uma vez os resultados do mesmo mês nos dois anos anteriores, durante o auge da pandemia de covid-19. Todos os indicadores da pesquisa apresentaram aumento; contudo, a maioria registrou desaceleração em relação a junho.
O destaque do levantamento ficou por conta do indicador Renda Atual, que apresentou o aumento mensal mais relevante da ICF, de 2,4%, e o segundo maior anual, de 23,5%. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, avalia que o resultado foi impulsionado especialmente pelas famílias que ganham até dez salários mínimos, grupo que apresentou avanço de 2,6% nesse índice. “Os crescimentos sucessivos do rendimento real das famílias, apoiados pelas medidas de auxílio à renda, levaram à melhoria dessa percepção”, observa.
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