Derrite afirma à CPI do MST que invasores de terra promoveram extorsões no Pontal do Paranapanema


Segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo, grupos não tinham interesse de fazer o plantio nos territórios ocupados eu que montaram um exército ‘com fins políticos’

Zeca Ribeiro/Câmara dos DeputadosGuilherme Derrite falando na CPI do MST
Guilherme Derrite foi convidado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)

O secretário de segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse nesta quarta-feira, 2, durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que invasores de terra promoveram extorsões no Pontal do Paranapanema, no interior do Estado, e não tinham interesse de fazer o plantio nos territórios ocupados. De acordo com o secretário, os invasores de propriedades rurais montaram um exército “com fins políticos”. “Era um movimento político. As invasões não eram feitas com grandes quantidades de pessoas. Você não via famílias ocupando essas áreas” afirmou. O chefe da pasta de Segurança Pública paulista ainda relatou que as investigações da polícia não encontrou provas testemunhais de que Cláudio Ribeiro, um dos líderes da Frente Nacional de (FNL), teria exigido uma propina de R$ 25 mil a proprietários que tiveram seus terrenos invadidos. Cláudio foi um dos presos por extorsão, em março. Junto com ele, a polícia também prendeu José Rainha Júnior, que deve ser ouvido na comissão nesta quinta-feira, 3.

A participação do secretário na comissão foi um pedido do deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP). O parlamentar justifica, no requerimento, que o depoimento de Derrite é uma oportunidade para que o público tenha acesso às informações necessárias das ações do Estado “no enfrentamento das invasões do MST e dos delitos relacionados”.

 





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